sábado, 20 de junho de 2009

Richard Wagner






















Wagner nasceu em 1813 em Leipzig, no leste da Alemanha. Desde criança tomou gosto pelas artes. Além da música, apreciava o teatro e a literatura, artes que o acompanharam por toda a vida. Autoditada, começou a estudar piano e contraponto aos 11 anos.

Era comum encontrá-lo lendo, principalmente Shakespeare. Sabia de cor as obras de Weber e Beethoven. A filosofia também esteve entre suas paixões. Cursou a Faculdade de Música de Leipzig, um dos principais centros musicais da época, mas largou antes de se formar. Foi nesta época que começou a compor as primeiras obras.

Ele foi compositor, poeta, dramaturgo e ensaísta. Richard Wagner, o inventor de um novo estilo de ópera, promoveu uma revolução musical em seu tempo, criou uma identidade coletiva e influenciou músicos de todos os períodos.
Aos 23 anos, apaixonou-se por Minna, apelido da cantora Guilhermina Planner. Eles chegaram a se casar, mas a união foi conturbada, marcada por infidelidades de ambos os lados. "As suas aflições serão recompensadas com a minha fama", dizia à esposa para fazê-la ficar quieta quando começava a se lamentar. O casamento não durou muito tempo.

Em 1848, iniciou o processo de composição do ciclo O anel dos nibelungos, obra com 18 horas de música e constituída por quatro óperas interligadas: O ouro do Reno, A valquíria, Siegfried e O crepúsculo dos deuses.
Durante o período que passou na Baviera, Wagner se apaixonou por Cosima von Bullow, a esposa do maestro Hans von Bullow. Mesmo feio, baixinho e de cabeça achatada, ele despertava o interesse das mulheres. Cosima abandonou o marido e os dois partiram para Bayreuth (região da Baviera). Lá, eles tiveram dois filhos antes mesmo do casamento.

Na cidade, o compositor construíu um teatro, exclusivamente para apresentar suas obras. A estrutura, que seguiu o modelo grego, fez muito sucesso e colecionou uma legião de admiradores.

Antisemita, em 1850, Wagner publicou O judaísmo na música, em que atacava fortemente a influência judia na cultura e na arte alemã. Na publicação, ele retrata os judeus como "ex-canibais, treinados para ser agentes de negócios da sociedade". O nazismo, que viria a dominar a Alemanha apenas no século 20, elegeu o compositor como um exemplo da superioridade da música e do intelecto alemão.

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