domingo, 15 de dezembro de 2013
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
A flauta mágica
Era uma vez um caçador que contratou um feiticeiro para ajudá-lo a conseguir alguma coisa que pudesse lhe facilitar o trabalho nas caçadas. Depois de alguns dias, o feiticeiro lhe entregou uma flauta mágica que, ao ser tocada, enfeitiçava os animais, fazendo-os dançar.
Entusiasmado com o instrumento, o caçador organizou uma caçada, convidando dois outros amigos caçadores para a África.
Logo no primeiro dia de caçada, o grupo se deparou com um feroz tigre.
De imediato, o caçador pôs-se a tocar a flauta e, milagrosamente, o tigre que já estava próximo de um de seus amigos, começou a dançar.
Foi fuzilado a queima roupa. Horas depois, um sobressalto.
A caravana foi atacada por um leopardo que saltava de uma árvore.
Ao som da flauta, contudo, o animal transformou-se, ficando manso dançou.
Os caçadores não hesitaram e mataram-no com vários tiros.
E foi assim, a flauta sendo tocada, animais ferozes dançando, caçadores matando.
Ao final do dia, o grupo encontrou pela frente, um leão faminto.
A Flauta soou, mas o leão não dançou.
Ao contrário, atacou um dos amigos do Caçador flautista, devorando-o.
Logo depois, devorou o segundo.
O tocador, desesperadamente, fazia soar as notas musicais, mas sem resultado algum.
O leão não dançava.
E enquanto tocava e tocava o caçador foi devorado.
Dois macacos, em cima de uma árvore próxima, a tudo assistiam. Um deles "falou" com sabedoria: - Eu sabia que eles iam se dar mal quando encontrassem o surdinho.
Moral da História:
· Não confie cegamente nos métodos que sempre deram certo: Um dia podem falhar...
· Tenha sempre planos de contingência.
· Prepare alternativas para as situações imprevistas.
· Preveja tudo que pode dar errado e prepare-se.
· Esteja atento às mudanças e não espere as dificuldades para agir.
"Cuidado com os leões surdos".
Autoria desconhecida
segunda-feira, 7 de outubro de 2013
domingo, 6 de outubro de 2013
"Se fosse ensinar a uma criança a beleza da música
não começaria com partituras, notas e pautas.
Ouviríamos juntos as melodias mais gostosas e lhe contaria
sobre os instrumentos que fazem a música.
Aí, encantada com a beleza da música, ela mesma me pediria
que lhe ensinasse o mistério daquelas bolinhas pretas escritas sobre cinco linhas.
Porque as bolinhas pretas e as cinco linhas são apenas ferramentas
para a produção da beleza musical. A experiência da beleza tem de vir antes".
Rubem Alves
sábado, 7 de setembro de 2013
Tombak
O Tombak é o "chefe" dos instrumentos de percursão da música clássica pérsica. É um bombo cravado numa peça de madeira forrado com pele de carneiro por cima e com abertura por baixo.
Também chamado tonbak, donbak, Dombak , Zarb - é um instrumento de percussão digital do Irã (Pérsia)
O Tombak é o principal instrumento de acompanhamento de música iraniana (daf, de origem curda, ou doyre, azeris étnicos têm um papel menor).
O Tombak é tradicionalmente feito de uma única peça de madeira de amoreira ou nogueira, embora também seja encontrado em pereira (muito raro), cerejeira (muito raro), cinzas (agora amplamente utilizados) e até mesmo aglomerado. Qualquer que seja a madeira utilizada, é preferível que tenha crescido em um lugar seco.
O Tombak tem várias partes:
Pele (Poust پوست)
O corpo (Taneh تنه)
O lábio (LABEH لب)
Garganta ou pé (Nafir نفیر)
A pequena abertura (dahan-e koutchak دهان کوچک)
Grande abertura (dahan-e Bozorg دهان بزگ)
O corpo pode ter ranhuras gravadas, também usados na arte de pé peça é substancialmente cilíndrica. A grande abertura na parte superior é coberta por uma pele. A pequena abertura é a saída do pé. O corpo é geralmente igual ao comprimento da distância. O lábio na parte superior do corpo, que é o local sobre a pele com base. É muito mais fina do que o resto do corpo (cerca de 2 mm, contra 2-3 cm para a espessura do corpo).
As peles de cabras ou bezerros são os mais usado antigamente, mas agora a pele de camelo é muito mais freqüência.
Há três variedades diferentes de tombak apenas por tamanho:
Zarb-e zourkhâné (ضرب زورخانه) (o maior e, certamente, o mais velho, frequentemente argila)
grande concerto tombak
pequeno solista tombak
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
quarta-feira, 8 de maio de 2013
Il trovatore
“Il Trovatore”, de Giuseppe Verdi (Roncole, 9 ou 10 de Outubro de 1813 – Milão, 27 de Janeiro de 1901).
Libreto de Salvatore Cammarano sobre obra de Garcia Gutièrrez. Estreia em Roma, no Teatro "Appollo", a 11 de Janeiro de 1853.
Personagens: Leonora / Manrico, o Trovador / Conde de Luna / Ferrando / Açucena / Inês, aia de Leonora.
A ação de decorre em Espanha no início do século XV. Alguns fatos do enredo anteriores ao início da ação: o velho Conde de Luna teve dois filhos, quase da mesma idade, que foram visitados por uma Cigana, que se terá debruçado sobre o berço do mais jovem.
A Cigana é presa e, como a saúde da criança começa a deteriorar-se, o Conde conclui que a Cigana a enfeitiçou e manda queimá-la numa fogueira.
Açucena, filha da Cigana, assiste à morte da mãe e jura vingar-se, raptando o filho mais novo do Conde para o lançar nas chamas da fogueira. Só que, perturbada pela emoção, Açucena engana-se e, em vez do filho do Conde, lança às chamas o seu próprio filho. Decide então criar como seu o filho do Conde, ao qual dá o nome de Manrico. o Trovador. Quando a ação inicia, o velho Conde já morreu, sucedendo-lhe o filho mais velho como o novo Conde de Luna.
Primeiro ato : Átrio do Castelo de Aliaferia, perto dos aposentos do Conde: os Guardas estão em alerta para capturar um Trovador que tem vindo fazer serenatas à Duquesa Leonora, a quem o Conde ama sem ser correspondido. Para passar o tempo, os Guardas pedem a Ferrando, o Comandante, que lhes conte a história do irmão do Conde – o que Ferrando faz entoando uma balada. Mais tarde, nos jardins do Castelo, numa escadaria que conduz aos aposentos de Leonora, a Duquesa confessa à sua aia Inês estar apaixonada por um Cavaleiro que se sagrou campeão num recente torneio. Leonora sabe que esse amor é correspondido já que todas as noites esse Cavaleiro-Trovador tem vindo cantar sob a sua janela. Quando Leonora e Inês se retiram, chega aos jardins o Conde de Luna, no preciso instante em que se ouve, ao longe, a voz do Trovador.Acorrendo ao apelo, Leonora regressa e, tomando o Conde pelo Trovador, cai nos seus braços. É então que surge Manrico, que revela a sua verdadeira identidade, e que diz ter sido forçado a exilar-se em Aragão por ser partidário do Príncipe da Biscaia. O Trovador e o Conde batem-se em duelo e Leonora desmaia.
Segundo ato : Acampamento dos Ciganos: Açucena conta a Manrico aquilo que se passou com a sua mãe, morta pelo velho Conde de Luna, ao mesmo tempo que lhe revela os seus planos de vingança. Açucena afirma ter ficado surpreendida por Manrico ter poupado a vida ao jovem Conde no duelo, ao que Manrico responde "não ter sido capaz, como se uma voz lhe dissesse para não desferir o golpe mortal".
A conversa é interrompida pela chegada dum mensageiro do Príncipe da Biscaia: este ordena a Manrico que assuma o comando das tropas que defendem a Fortaleza de Castellor. Mas o mensageiro é também portador doutra notícia: acreditando na morte do Trovador, Leonora decidiu entrar para um Convento. É no claustro desse Convento que se passa a última cena do 2º Ato, onde chega o Conde de Luna com alguns dos seus homens, decidido a raptar Leonora antes que ela faça os votos. Só que, antes que o Conde consiga realizar o seu intento chega o Trovador com os seus homens, e o Conde é repelido.
Terceiro ato : Fortaleza sitiada de Castellor: fora da Fortaleza, os Soldados do Conde de Luna trazem à sua presença uma Cigana encontrada a rondar pela vizinhança. O Conde reconhece Açucena, a Cigana que ele julga ter morto o seu irmão mais novo, e ordena que ela seja morta na fogueira. No interior da Fortaleza prepara-se o casamento de Manrico e Leonora, uma cerimónia interrompida pela notícia de que Açucena foi capturada pelos sitiantes e que irá ser queimada. Desesperado, Manrico desembainha a espada e parte em defesa daquela que julga ser a sua mãe.
Quarto ato : Interior da Torre do Castelo de Aliaferia: Manrico e Açucena estão prisioneiros numa das masmorras, aguardando o momento de serem executados.Leonora vai procurar o Conde, determinada a salvar o Trovador, seja qual for o preço. É assim que diz aceitar casar com o Conde desde que ele mande libertar Manrico e Açucena. O Conde aceita a proposta e Leonora toma um veneno que trazia escondido. Só depois procura o Trovador para o informar de que ele e a mãe podem partir em Liberdade. Mas o veneno já está a fazer efeito, e Leonora morre nos braços de Manrico. O Conde chega e ordena, de imediato, a execução do Trovador, obrigando a Cigana a assistir à sua morte de uma das janelas da Torre. É só depois da morte de Manrico que Açucena revela a verdadeira identidade do seu suposto filho, dizendo ao Conde de Luna que "ele acabou de matar o seu próprio irmão".
quarta-feira, 10 de abril de 2013
A Música
A música p'ra mim tem seduções de oceano!
Quantas vezes procuro navegar,
Sobre um dorso brumoso, a vela a todo o pano,
Minha pálida estrela a demandar!
O peito saliente, os pulmões distendidos
Como o rijo velame d'um navio,
Intento desvendar os reinos escondidos
Sob o manto da noite escuro e frio;
Sinto vibrar em mim todas as comoções
D'um navio que sulca o vasto mar;
Chuvas temporais, ciclones, convulsões
Conseguem a minh'alma acalentar.
— Mas quando reina a paz, quando a bonança impera,
Que desespero horrivel me exaspera!
Charles Baudelaire
"Não impeças a música. Que música? Antes de mais, a deste concerto que é a vida humana, onde temos obrigatoriamente de ocupar o nosso lugar, pequeno ou grande. Não somos cigarras que gritam perdidamente nos ramos de pinheiro em longo dia de Verão. Devemos estar atentos ao que se passa à nossa volta: uma boa parte do nosso destino depende da sensibilidade do nosso ouvido, da qualidade da nossa inteligência e do virtuosismo dos nossos reflexos".
Paul Claudel
sábado, 30 de março de 2013
Beethoven
Conta-se que um dia Beethoven foi visitar o irmão mais novo, Johann, que a essa altura era um homem rico. Na entrada da mansão, um criado ofereceu-lhe, numa salva de prata, um cartão de visitas onde estava escrito: "Johann van Beethoven, proprietário de terras". O compositor pegou o cartão e, instantes depois, devolveu-o ao criado, após escrever no verso do papel a seguinte anotação: "Ludwig van Beethoven, proprietário de um cérebro".
domingo, 24 de março de 2013
domingo, 10 de março de 2013
Melodia sentimental
Acorda, vem ver a lua
Que dorme na noite escura
Que surge tão bela e branca
Derramando doçura
Clara chama silente
Ardendo meu sonhar
As asas da noite que surgem
E correm no espaço profundo
Oh, doce amada, desperta
Vem dar teu calor ao luar
Quisera saber-te minha
Na hora serena e calma
A sombra confia ao vento
O limite da espera
Quando dentro da noite
Reclama o teu amor
Acorda, vem olhar a lua
Que brilha na noite escura
Querida, és linda e meiga
Sentir meu amor e sonhar
Heitor Villa-Lobos (melodia) - Dora Vasconcelos (letra/poesia)
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
Carmen
Carmen é uma ópera em quatro atos do compositor francês Georges Bizet, com libreto de Henri Meilhac e Ludovic Halévy, baseada na novela homônima de Prosper Mérimée. Estreou em 1875, no Ópera-Comique de Paris.
Personagens:
Carmen (Cigana que usa seus talentos de dança e canto para enfeitiçar e seduzir vários homens)
Don José (Cabo do exército, é um homem honesto e decente que, ao se envolver com Carmen, vira um fora-da-lei)
Micaëla (Noiva de Don José, tenta resgatá-lo da vida destrutiva que ele levará com Carmen)
Frasquita (Amiga de Carmen, a acompanha em todas as aventuras)
Mercédès (Também é amiga de Carmen, a acompanha em todas as aventuras)
Remendado (Namorado de Frasquita, é um contrabandista)
Dancaïre (Namorado de Mercédès, é servo de Remendado e também contrabandista)
Moralès (Sargento)
Zúñiga (Oficial comandante de Don José. Embora tenha prendido Carmen pelo crime que ela cometeu, também foi enfeitiçado por ela)
Lillas Pastia (Dono de taberna onde todos os contrabandistas se encontram)
O Guia (Acompanhou Micaëla até onde estava Don José)
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sábado, 16 de fevereiro de 2013
"Isto poderá parecer estranho, mas as artes têm entre si uma profunda alma tão unida que as feições caracterizadoras duma são, por vezes, intimamente comparáveis às feições caracterizadoras da outra: nada mais parecido com a música de Mozart do que a pintura de Rafael; nada mais parecido com a poesia de Dante que a escultura de Miguel Ângelo. E porque não? Todas as feições se parecem a exprimir o amor, a curiosidade, o terror: as artes são apenas as feições do belo ideal."
Eça de Queirós
domingo, 3 de fevereiro de 2013
Surdina
Quem toca piano sob a chuva,
na tarde turva e despovoada?
De que antiga, límpida música
recebo a lembrança apagada?
Minha vida, numa poltrona
jaz, diante da janela aberta.
Vejo árvores, nuvens, - e a longa
rota do tempo, descoberto.
Entre os meus olhos descansados
e os meus descansados ouvidos,
alguém colhe com dedos calmos
ramos de som, descoloridos.
A chuva interfere na música.
Tocam tão longe! O turvo dia
mistura piano, árvore, nuvens,
séculos de melancolia ...
Cecília Meireles
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
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