segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

domingo, 23 de dezembro de 2012

Feliz Natal!





Que esse Natal não seja feito apenas de cores e comidas, luzes, prazeres e bebidas. Que haja partilha e esperança.
Que em nenhuma mesa falte pão, e em todos corações reine o amor.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012



"A natureza está constantemente a misturar-se com a arte."

Ralph Waldo Emerson


"O coração humano é um instrumento de muitas cordas.
O perfeito conhecedor dos homens sabe fazê-las vibrar todas, como um bom músico."


Charles Dickens



"Somente através da arte nós conseguimos sair de nós mesmos e conhecer a visão do outro sobre o universo."

Marcel Proust

sábado, 8 de dezembro de 2012



"Considero minhas obras como cartas que escrevi à posteridade sem esperar resposta."

Heitor Villa-Lobos





"Na minha música eu deixo cantar os rios e os mares deste grande Brasil."

Heitor Villa-Lobos

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Amor-Paixão.





Amor é música clássica,
paixão é jazz, tango.

Assim, amo quando a brisa
em clara noite perfumada
abranda o mar, e os corpos
mornamente entrelaçados
adormecem vigiados pela lua.

Quando paixão, os ventos mudam,
entra a viração, o leste devastador.
O mar apesar de azul é revolto,
lua cheia, tempestades solares,
e os corpos não se entrelaçam, fundem-se
um ao outro, numa ânsia de sede incurável.

O amor é outonal, é um sereno
caminhar por sobre folhas secas,
é entardecer-se.

Paixão é criação volátil, é um matar-se
dentro de si a cada instante, em revoltadas
ondas primaveris.

A paixão é o amor criança.


Dimitre Padilha

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Tchaikovsky



Tchaikovsky sentia-se atormentado por tendências homossexuais desde a juventude e tentando combater seus desejos, desposou uma aluna do Conservatório de Moscou, mas o casamento foi um suplício para ambos. Durante 14 anos a baronesa Nadyezhda von Meck apoiou financeiramente o compositor e durante este período trocaram numerosas cartas sem jamais terem se encontrado.

Bach



Bach teve sete filhos fruto do seu primeiro matrimônio e treze do segundo. Uma de suas maiores obras, A Paixão segundo São Mateus, um oratório que representa o sofrimento e a morte de Cristo segundo o Evangelho de São Mateus, tem duração de mais de 2 horas e meia (em algumas interpretações, mais de 3 horas) é a obra mais extensa do compositor. Bach ficou cego no final da vida e morreu devido a uma intervenção cirúrgica fracassada nos olhos. O compositor Händel também morreu cego.

Wagner



Em março de 1857, Wagner foi surpreendido por uma mensagem de Sua Majestade Imperial Dom Pedro II, Imperador do Brasil, que estava muito interessado no trabalho do compositor e queria que ele viesse para o Rio de Janeiro. Wagner enviou partituras ricamente encadernadas e autografadas de O Navio Fantasma, Tannhäuser e Lohengrin para o Brasil e ficou aguardando uma resposta que (nunca chegou). Wagner acreditou mesmo que havia sido alvo de uma brincadeira quando, anos mais tarde, o próprio Pedro II compareceu para cumprimentá-lo pessoalmente no primeiro Festival de Bayreuth. A resposta aguardada por Wagner nunca chegou, e o mais provável é que o Imperador tenha sido dissuadido por seus ministros, devido ao envolvimento do compositor com atividades revolucionárias.


Rossini compôs a maior parte de sua obra embriagado.
 A ópera O barbeiro de Sevilha teria sido escrita às pressas, em 13 dias, para o pagamento de uma dívida. Ela foi vaiada na estréia, no Teatro Argentina, em Roma, no ano de 1817.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012



Há uma espécie de etiqueta no mundo da música erudita. Só se aplaude uma apresentação depois que todas partes da composição (os chamados movimentos) são executadas. Bater palmas nos intervalos dos movimentos tira a concentração dos instrumentistas.


Wolfgang Amadeus Mozart escreveu a ópera Don Giovanni em um só dia. Ela foi executada pela primeira vez no dia seguinte, sem qualquer ensaio. Mozart teve 600 composições catalogadas.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Erhu



O Erhu é um instrumento musical originário da China com duas únicas cordas e é tocado com um arco (normalmente feito com crina de cavalo, como nos arcos de violinos comuns, mas há também os sintéticos, mas é preferível o arco de crina de cavalo). Ele é também chamado de violino chinês ou chinese violin, na língua inglesa, embora tenha aparecido muito tempo antes do violino. O instrumento é um dos mais conhecidos da China.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

A Flauta mágica




Escrita em 30 de setembro de 1791, a ópera A flauta mágica foi um sucesso instantâneo. Uma outra informação que faz essa opera tão especial: é que essa foi a primeira vez que Mozart compôs para o teatro comum, como se ele fosse apenas um mero compositor de farsas e operetas.

Por séculos essa peça tem sido um sucesso devido a sua combinação de espetaculares efeitos sonoros, que são geralmente traduzidos durante as apresentações no teatro como efeitos visuais. A flauta mágica é uma mistura de conto de fadas que trás uma combinação única entre o obscuro e o ridículo.

Uma das primeiras pessoas a ver a montagem da flauta mágica foi Karl Mozart, o filho de Mozart que na época tinha sete anos de idade. Por documentos históricos se sabe hoje em dia que Mozart escreveu para Constanze, e que Karl teria ficado maravilhado com o espetáculo.

A Flauta Mágica pode ser considerada como a mais famosa composição de Mozart, ou pelo menos como a ópera de sua autoria que obteve mais sucesso e reconhecimento público, pois transcende idade, linguagem e a linha do tempo. Um dado interessante é que Mozart Faleceu dois meses após a primeira apresentação da Flauta Mágica.

A história da Flauta Mágica começa com a aparição do príncipe Tamino sendo atacado por uma serpente. O príncipe desmaia e as três damas da noite, que são assistentes da rainha da noite, aparecem e vencem a serpente. Quando elas saem de cena, o jovem Papageno aparece e, quando questionado diz a ele que seu trabalho é capturar pássaros para a rainha da noite, e que ele era a pessoa que tinha derrotado a serpente. Quando as três damas reaparecem, elas punem Papageno por mentir e mostram ao príncipe a imagem da princesa que supostamente teria sido capturada pelo maligno Sarastro. E durante essa explicação, A rainha da noite aparece e promete a mão de sua filha em casamento ao príncipe caso ele a salve do mago. O príncipe recebe da rainha uma flauta mágica e Papageno um par de sinos mágicos. Papageno e Tamino são guiados por três espíritos que lhes mostrarão o caminho. Daí então, a aventura se torna um conto mágico cheio de aventura e desafios que o príncipe tem que passar para salvar sua futura princesa Pamina.

A opera é cheia de momentos belíssimos e profundos, onde o verdadeiro amor triunfa contra todos os poderes existentes. A ópera é também uma ode ao amor puro e a delicadeza. Eu não diria que é a minha peça favorita de Mozart, porem é uma que vale muito a pena conhecer, mesmo que seja só a opera cantada, que é realmente belíssima.


Empresa japonesa amadurece bananas ao som de Mozart



A companhia japonesa Toyooka Chuo Seika começou a vender as “Bananas Mozart” em supermercados da província de Hyogo. As frutas, de acordo com a empresa, são amadurecidas ao som de músicas do compositor clássico Wolfgang Amadeus Mozart.
As bananas, produzidas nas Filipinas, passam uma semana em uma câmara de amadurecimento japonesa. O local é aparelhado com alto-falantes que tocam o “Quarteto de cordas n.17″, o “Concerto de Piano 5 em Ré Maior”, entre outras obras.
Representantes da companhia acreditam que a música torna as frutas mais doces. Cada cacho é vendido por 300 ienes (equivalente a cerca de 6 reais).
As informações são do Japan Times.

Curiosidades sobre Mozart

    


Mozart tinha aproximadamente 1,53 de altura.
    Sua orelha esquerda era visivelmente deformada (concha da orelha), sem a parte do lóbulo.
    Seu nariz era avantajado.
    Sua pele era pálida.
    Era franzino durante a juventude.
    Risonho, muitas vezes seu comportamento era de uma pessoa tola. Profano, falava alto e ria como uma hiena. Sua personalidade era desagradável e na maioria das vezes as pessoas desgostavam de sua companhia.
Seu caráter era complexo. Diziam que seus hábitos eram incontroláveis e inaceitáveis. Ele também tinha uma grande fama de ser inadequado e por onde passava causava problemas e caos.




O cão de Mozart





Mozart teve vários anos de glória, sendo reconhecido por reis e rainhas de toda Europa. No entanto, nunca soube lidar com dinheiro. A exploração de sua bondade e genialidade musical logo surgiria por parte de grandes oportunistas. Já casado, começou a ver sua vida desmoronar. A mulher, abandonou-o. A mãe, que tanto amava, adoeceu gravemente. Mozart, sem dinheiro, vendia composições em troca de remédios para sua mãe, que faleceu após alguns meses. Triste e desiludido, Mozart caiu enfermo.

O único amigo fiel, seu cachorro, foi quem ficou ao seu lado até o dia de sua morte, em 5 de Dezembro de 1791. Mozart foi enterrado numa vala comum, em Viena. Sua mulher, Constanze Weber, que estava em Paris, ficou sabendo da morte de Mozart e partiu para Viena afim de visitar o túmulo do marido. Ao chegar lá, entrou em desespero ao saber que Mozart havia sido enterrado como indigente, sem que lhe dessem nem uma placa com seu nome como lápide.

Era dezembro (inverno europeu), fazia frio e chovia em Viena. Constanze resolveu "vasculhar" o cemitério à procura de alguma "pista" que pudesse dizer onde Mozart fôra enterrado. Procurando entre os túmulos, viu um pequeno corpo, congelado pelo frio, em cima da terra batida. Chegando perto reconhece o cachorro querido de Mozart.

Hoje, quem visitar Viena, verá um grande mausoléu, onde está o corpo de Mozart e de seu cachorro. Foi por causa do amor desse animal de estimação que Mozart pode ser achado e removido da vala comum onde fôra enterrado. Ele permaneceu com seu dono até depois do final. Morreu junto ao tumulo de seu dono porque, sem ele, não poderia mais viver. "



PS:   Não existe nada que nos fale com exatidão nem que o cão era mesmo de Mozart, nem que ele o seguiu de fato até o cemitério, nem muito menos que ele congelou junto ao túmulo do compositor.

terça-feira, 9 de outubro de 2012



Temos dois ouvidos. Com um escutamos os ruídos do tempo, passageiros, que desaparecem. Com o outro ouvimos a música da alma , eterna, que permanece.

Rubem Alves

sábado, 6 de outubro de 2012

Puccini



Puccini, autor de La Bohème, Tosca e Madama Butterfly vivenciou uma grande tragédia pessoal. Sua esposa, Elvira Gemignani, extremamente ciumenta, acusou a empregada da família Doria Manfredi de seduzir e manter relações sexuais com Puccini. Pressionada por Elvira, que passou a infernizar sua vida, Dora cometeu suicídio bebendo veneno na cozinha da casa dos Puccini. A autópsia confirmou a virgindade da moça e Elvira teria sido presa por cinco meses por injúria contra a empregada, além de pagar indenização à família da acusada. Puccini e Elvira se separaram após o episódio mas depois se reconciliaram. "Que tema para uma ópera!" teria dito um colunista da época. Com toda razão.

domingo, 30 de setembro de 2012

ukulele




O ukulele (ou ukelele) tem sua origem no século XIX tendo como ancestrais o braguinha ou machete e o rajão, instrumentos levados pelos madeirenses, nomeadamente João Fernandes, quando estes emigraram para o Havaí para trabalhar no cultivo da cana-de-açúcar naquelas ilhas. Ukulele, no idioma havaiano quer dizer “pulga saltitante”
O ukulele normalmente é feito de madeira, entretanto existem alguns que são feitos inteiramente de plástico ou outros materiais. Os ukuleles mais baratos são feitos de madeira compensada ou laminada, sendo em alguns casos com o tampo feito de uma madeira superior maciça, como o abeto ou o mogno. Outros, mais caros, são feitos inteiramente de madeiras maciças, como mogno ou Koa, uma madeira havaiana. Usualmente os ukuleles tem o formato de um oito, que o torna parecido com um pequeno violão. Também existem outros formatos diferentes, como o “pineapple”, inventado pela oficina havaiana Kamaka Ukulele. Existem também os Flea e Flukes, que tem o fundo de plástico e um formato semelhante a um remo, os banjo-ukuleles (ou banjoleles) que são tocados como um ukulele, porém têm corpo de banjo.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Chopin



Antes do funeral de Chopin, de acordo com seu desejo ao morrer, seu coração foi retirado devido ao seu temor de ser enterrado vivo.O coração foi posto em uma urna de cristal selada e permanece até hoje lacrado dentro de um pilar da Igreja da Santa Cruz (Kościół Świętego Krzyża) em Krakowskie Przedmieście, debaixo de uma inscrição do Evangelho de Mateus: "onde seu tesouro está, estará também seu coração". Foi salvo da destruição de Varsóvia pelos nazistas, em 1944, pelo general das SS, Erich von dem Bach-Zelewski.

Mozart



Mozart, cujo nome de batismo era Johann Chrysostom Wolfgang Amadeus Mozart, começou a compor minuetos para cravo com a idade de cinco anos e compôs mais de 600 obras. Morreu aos 35 anos (em 5 de Dezembro de 1791, pouco antes de completar 36 anos em 27 de janeiro), deixando mulher e dois filhos. Foi enterrado em uma vala comum, sem a presença de nenhum parente ou amigo. Até hoje não se sabe ao certo onde seu corpo está enterrado.



“Quando Deus criou o Homem,
deu-lhe a Música como uma linguagem
diferente de todas as outras.
Mesmo em seu primarismo, o homem primitivo
curvou-se à glória da música;
ela envolveu os corações dos reis e os
elevou além de seus tronos”.


Khalil Gibran





Toca um anjo na floresta
(Lê o pássaro mais próximo
a partitura oculta)
A túnica vermelha
detém o voo das asas
desdobradas no leve pousar
e permitem o parêntese aberto
à celeste música
entre a ramagem atônita -
súbita aparição
de natureza e espírito
em seu limiar.


Dora Ferreira da Silva


Minueto



Minueto (ou Menueto), é uma dança de origem francesa cujo nome significa "dança de passos miúdos" (menus). Este tipo de dança tornou-se muito popular no século XVIII sendo hábito dos compositores incluírem minuetos nas suas obras instrumentais em forma de sonata, incluindo-se sinfonias e peças de música de câmara. Entre os compositores que se destacaram nesta forma, encontram-se Bach, Haydn, Mozart, Beethoven e Paderewski. 

domingo, 16 de setembro de 2012



Ontem
na tarde chuvosa
de um cinza sem par
um violino
soluçava triste
no 5º andar...


£una

Csárdás




Csárdás (por vezes grafado como czardas) é um dança tradicional húngara, viva e alegre, normalmente acompanhada por um conjunto de violinos. Também se pode designar por csárdás ou czardas apenas a música. São famosas as Czardas de Monti. O  nome é derivado de Csárda (termo Húngara de taberna). Originou-se na Hungria e foi popularizada pela música cigana (Cigány) bandas na Hungria e terras vizinhas da Sérvia, Eslováquia, Eslovénia, Burgenland, Croácia, Ucrânia Transilvânia e da Morávia, bem como entre os búlgaros Banat, incluindo aqueles na Bulgária.

O Csárdás é caracterizado por uma variação no tempo: ele começa lentamente (lassú) e termina em um ritmo muito rápido (Friss, literalmente, "fresco"). Existem variações outro tempo, Csárdás ritka chamado, Csárdás suru e Csárdás szökős. A música está em 2 / 4 ou 4 / 4 tempo. Os bailarinos são do sexo masculino e feminino, com as mulheres vestidas de saias larga tradicionais, geralmente de cor vermelha, que formam uma forma distinta quando turbilhão.

Compositores clássicos que têm usado temas Csárdás em suas obras incluem Emmerich Kálmán, Franz Liszt, Johannes Brahms, Léo Delibes, Johann Strauss, Pablo de Sarasate, Pyotr Ilyich Tchaikovsky e outros.




sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Cavalleria rusticana




Cavalleria rusticana (em português Cavalheirismo rústico) é uma ópera em um único ato de Pietro Mascagni.


Parte I

É Domingo de Páscoa num povoado da Sicília. O povoado está reunido na igreja próximoa à taverna de Mamma Lucia. Santuzza pergunta a respeito de seu prometido, o soldado Turiddu (hipocorístico siciliano de Salvatore), filho de Mamma Lucia, e ela responde que foi comprar vinho. Chega Alfio, marido de Lola, e solicita uma taça de vinho a Santuzza, e ela lhe responde que Turiddu foi buscar. Alfio não entende, porque viu Turiddu próximo de sua casa.

Tem início à procissão de Páscoa, e todos entram na igreja. Somente Mamma Lucia e Santuzza permanecem fora. Santuzza revela seu sofrimento a Lucia, por saber que Turiddu amava Lola antes de entrar para o exército. Ao voltar, Lola já tinha se casado com Alfio e Santuzza teria sido apenas uma substituta. Lola, desde então, tem se dedicado a seduzir Turiddu.

Chega Turiddu, e Santuzza suplica a ele que não a abandone. Mas Turiddu não faz conta e Santuzza conta a Alfio sobre suas suspeitas. Alfio, furioso, jura vingança.



Parte II

Sai o povo da igreja, terminada a missa. Vão, então, à taverna de Mamma Lucia comemorar. Turiddu é encarregado de servir aos demais. Alfio aparece, e recusa o vinho de Turiddu, insunando a traição, ao dizer que seu copo estaria envenenado. Turiddu, então, o desafia a um duelo - pelo gesto scicillano -, desferindo-lhe uma mordida no lóbulo da orelha.

Antes de enfrentar Alfio, já pressentindo o desfecho, Turiddu roga a Mamma Lucia que cuide de Santuzza. Tem início o duelo. Pouco depois, aparece uma mulher em desespero, avisando Mamma Lucia de que seu filho Turiddu foi morto no duelo.





sábado, 8 de setembro de 2012

A flauta Nay



Também conhecida como Nai, Nye, Nay, Gagri Tuiduk, ou Karghy Tuiduk é o único instrumento de sopro utilizado na musica Árabe. 

Ela é composta de seis furos para os dedos, um furo para o dedão localizado na parte de baixo da flauta e sua embocadura é parecida com a da Quena.
O uso das flautas Nay pelos Egípcios datam de muitos mil anos AC e podem ser vistos desenhos de músicos tocando a Nay dentro das Pirâmides, isso a torna um dos instrumentos mais antigos ainda em uso.
Seu nome deriva da palavra Persa (Ney), que designa um tipo de Bambu encontrado na região mediterrânea.
O desenvolvimento da flauta Nay esta intimamente ligada à cultura Islâmica, onde além de um instrumento popular também é considerada e usada como um sério e sagrado instrumento ritualístico, isso é muito expressivo, pois ela é usada não só no dia a dia, mas também na musica clássica, em rituais de busca por inspirações místicas dos Dervishes, Sufís e iniciantes de varias ramificações Islâmicas incluindo Dervishes de danças circulares da Turquia.
Os Sufis e Desvishes na Turquia e Iran usam o som da Nay para induzir estados de êxtase desde o século 11.

Flauta de bambu


 De origem chinesa, a flauta transversal de bambu é um instrumento musical que surgiu na China há pelo menos sete mil anos atrás. O instrumento é construído a partir de um pedaço de bambu com um orifício em uma das extremidades, onde o executor sopra para produzir o som, e uma série de outros orifícios no sentido longitudinal que ao serem fechados e abertos com os dedos alteram a altura das notas a serem tocadas. Os buracos mais afastados dão o tom fundamental e os dois mais próximos dão o tom auxiliar. Possui o alcance de duas e meia oitavas. Tem um tom forte que se encaixa com perfeição para expressar emoções e alegria. Técnicas musicais como a apojatura, o tremolo, o harmônico e a garra são utilizadas para tocar o instrumento.


A flauta de bambu popularizou-se logo no período dos Reinos Combatentes (475-221aC). Apareceu pela primeira vez em Hemudu Clan (na atual Província de Hubei, na China) há sete mil anos. É também conhecido como um instrumento tradicional na cultura dos povos indianos e andinos. No final das Dinastia Ming (1368-1644) e no início da Dinastia Qing (1644-1911), houve um florescimento da ópera na China. A partir daí, a flauta de bambu foi adotada como um instrumento de acompanhamento em óperas e em diversos tipos de apresentações teatrais.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012



"A música perfura o céu"

Charles Baudelaire

sábado, 25 de agosto de 2012

Edelweiss




Edelweiss são florzinhas brancas, comuns no alto das montanhas austríacas.
Edelweiss significa branco nobre ou raro.
Parece um algodão fofinho, macio e branquinho como a neve.
Reza a lenda que os jovens subiam o pico mais alto das montanhas, superando todas as dificuldades só para pegar uma destas florzinhas para dar para a sua amada, a escolhida para ser seu grande amor, fazendo assim uma declaração de amor eterno...
Quem assistiu o filme A Noviça Rebelde se encantou com a canção edelweiss...
Na Áustria, na Alemanha, Bulgária... você encontra nas lojas de souvenir um edelweisss para colocar na sua corrente, no seu cabelo...



 

terça-feira, 7 de agosto de 2012



"O homem que não tem a música dentro de si e que não se emociona com um concerto de doces acordes é capaz de traições, de conjuras e de rapinas."

Shakespeare in O Mercador de Veneza

sábado, 4 de agosto de 2012

Le Fantôme de l'Opéra




Le Fantôme de l'Opéra  é um romance francês escrito por Gaston Leroux, inspirada no livro Trilby de George du Maurier. O fantasma da ópera é considerada por muitos uma obra gótica, por combinar romance, horror, ficção, mistério e tragédia. Na obra original de Leroux, a ação desenvolve-se no século XIX, na Ópera de Paris, um monumental e luxuoso edifício, construído entre 1857 e 1874, sobre um enorme lençol de água subterrâneo. Os empregados afirmam que a ópera se encontra assombrada por um misterioso fantasma, que causa uma variedade de acidentes. O fantasma chantageia os dois administradores da Ópera, exigindo que continuem lhe pagando um salário de 20 mil francos mensais e que lhe reservem o camarote número cinco em todas as atuações. Entretanto, a jovem inexperiente bailarina (e mais tarde cantora) Christine Daaé, acreditando ser guiada por um "Anjo da Música", supostamente enviado pelo seu pai após a sua morte, consegue subitamente alguma proeminência nos palcos da ópera quando é confrontada a substituir Carlotta, a arrogante Diva do espectáculo. Christine conquista os corações da audiência na sua primeira atuação,conquista os corações da audiência na sua primeira atuação, incluindo o do seu amor de infância e patrocinador do teatro, Visconde Raoul de Chagny.

Erik, o Fantasma, vive no "mundo" subterrâneo que Christine considera um lugar frio e sombrio, onde ela percebe que o seu "Anjo da Música" é na verdade o Fantasma que aterroriza a ópera. Christine descobre também que o Fantasma é fisicamente deformado na face, razão pela qual usa uma máscara para esconder a sua deformidade. Vendo a verdadeira imagem de Erik, ela entra em choque, e Erik decide prendê-la no seu mundo, dizendo que somente a deixará partir se ela prometer não amar ninguém além dele e voltar por vontade própria.

Christine enfrenta uma luta interna entre o seu amor por Raoul e a sua fascinação pelo gênio da personagem do Fantasma, e decide se casar com Raoul em segredo e fugir de Paris e do alcance do Fantasma. No entanto, o seu plano é descoberto e, durante uma atuação da Ópera Fausto de Charles Gounod, Christine é raptada do palco e levada para os Nos aposentos de Erik ocorre o confronto final entre ele, Christine e o Visconde Raoul de Chagny, que é levado até lá pelo Persa, através dos subterrâneos da Ópera, passando pela câmara dos súplicios, onde ambos quase acabam por enlouquecer e enforcar-se com o "Laço de Punjab" (espécie de cordão feito de tripas de gato que Erik usava para matar), e Christine é forçada a escolher entre Erik e Raoul. Christine escolhe Erik, com o intuito de salvar a vida das pessoas da Ópera (já que ele ameaça destruir a Ópera de Paris, colocando muitas vidas em risco, caso Christine escolha ficar com Raoul). Christine diz ainda que concordará em ser a esposa de Erik se ele libertar o Persa e Raoul, ainda presos na câmara dos suplícios. Erik leva o Persa de volta para sua casa, mas mantém Raoul como refém e o encarcera no local mais longínquo dos subterrâneos da Ópera.



Quando Erik retorna para Christine, ela o está esperando como uma verdadeira noiva; ele então se atreve a dar-lhe um beijo na testa, o qual ela aceita sem rejeitá-lo ou demonstrar horror. Esse ato simples trouxe uma alegria imensa a Erik, que pela primeira vez na vida foi tratado como uma pessoa comum. Os dois começam a chorar e Erik diz a Christine que ela pode ir embora e se casar com Raoul, o homem que ela ama, e que ele, Erik, não passava de um cachorro aos seus pés, pronto para morrer por ela. A única coisa que ele pede é que, quando morrer, ela o enterre junto com o anel que lhe havia dado. Christine e Raoul vão embora e nunca mais são vistos. Erik morre três semanas depois. O anúncio de sua morte foi feito pelo Persa em um jornal. Anos mais tarde, um esqueleto é encontrado nos subterrâneos da ópera e, junto ao esqueleto, havia um anel de ouro, o mesmo que Erik havia dado a Christine, indicando que ela cumpriu sua promessa.







Carmina burana



Os carmina burana (do latim carmen,ìnis 'canto, cantiga; e bura(m), em latim vulgar 'pano grosseiro de lã', geralmente escura; por metonímia, designa o hábito de frade ou freira feito com esse tecido) são textos poéticos contidos em um importante manuscrito do século XIII, o Codex Latinus Monacensis, encontrados durante a secularização de 1803, no convento de Benediktbeuern - a antiga Bura Sancti Benedicti, fundada por volta de 740 por São Bonifácio, nas proximidades de Bad Tölz, na Alta Baviera. O códex compreende 315 composições poéticas, em 112 folhas de pergaminho, decoradas com miniaturas. Atualmente o manuscrito encontra-se na Biblioteca Nacional de Munique.

Carl Orff, descendente de uma antiga família de eruditos e militares de Munique, teve acesso a esse códex de poesia medieval e arranjou alguns dos poemas em canções seculares para solistas e coro, "acompanhados de instrumentos e imagens mágicas”.



O compositor alemão Carl Orff musicou alguns dos Carmina Burana, compondo uma cantata homônima. Com o subtítulo "Cantiones profanae cantoribus et choris cantandae", a obra, por suas características, pode ser definida também como uma "cantata cênica". Estreou em junho de 1937, em Frankfurt e faz parte da trilogia "Trionfi" que Orff compôs em diferentes períodos, e que compreende os "Catulli carmina" (1943) e o "Trionfo di Afrodite" (1952).

A cantata é emoldurada por um símbolo da Antiguidade — a roda da fortuna, eternamente girando, trazendo alternadamente boa e má sorte. É uma parábola da vida humana exposta a constante mudança, mas não apresenta uma trama precisa.

Orff optou por compor uma música inteiramente nova, embora no manuscrito original existissem alguns traços musicais para alguns trechos. Requer três solistas (uma soprano, um tenor e um barítono), dois coros (um dos quais de vozes brancas), pantomimos, bailarinos e uma grande orquestra (Orff compôs também uma segunda versão, na qual a orquestra é é substituída por dois pianos e percussão).

A obra é estruturada em prólogo e duas partes. No prólogo há uma invocação à deusa Fortuna na qual desfilam vários personagens emblemáticos dos vários destinos individuais. Na primeira parte se celebra o encontro do Homem com a Natureza, particularmente o despertar da primavera - "Veris laeta facies" ou a alegria da primavera. Na segunda, "In taberna", preponderam os cantos goliardescos que celebram as maravilhas do vinho e do amor(“Amor volat undique”), culminando com o coro de glorificação da bela jovem ("Ave, formosissima"). No final, repete-se o coro de invocação à Fortuna ("O Fortuna, velut luna”).




Bolero




Bolero (Boléro, no título original francês) é uma obra musical de um único movimento escrita para orquestra por Maurice Ravel. Originalmente composta para um Ballet, a obra, que teve sua première em 1928, é considerada a obra mais famosa de Ravel.
A origem do Bolero provém de um pedido da dançarina Ida Rubinstein, que encomendou a Ravel a criação de um balé a caráter espanhol.
A estreia deu-se em Paris, na Ópera Garnier, em 22 de Novembro de 1928 sob direcção de Walther Straram, com coreografia de Bronislava Nijinska e cenários de Alexandre Benois. Uma das dançarinas foi Ida Rubinstein, e a peça causou escândalo devido à sensualidade da coreografia.






quarta-feira, 1 de agosto de 2012



“É fácil tocar qualquer instrumento musical: tudo o que você tem a fazer é tocar a tecla certa na hora certa e o instrumento se tocará sozinho. ”
Johann Sebastian Bach

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Surdina




Quem toca piano sob a chuva,
na tarde turva e despovoada?
De que antiga, límpida música
recebo a lembrança apagada?

Minha vida, numa poltrona
jaz, diante da janela aberta.

Vejo árvores, nuvens - é a longa
rota do tempo, descoberta.

Entre os meus olhos descansados
e os meus descansados ouvidos,
alguém colhe com dedos calmos
ramos de som, descoloridos.

A chuva interfere na música.
Tocam tão longe! O turvo dia mistura piano,árvore, nuvens,
séculos de melancolia...

Cecilia Meireles

A música



Arrasta me por vezes como um mar, a música!
Rumo à minha estrela,
Sob o éter mais vasto ou um tecto de bruma,
Eu levanto a vela;

Com o peito prá frente e os pulmões inchados
Como rija tela,
Escalo a crista das ondas logo amontoadas
Que a noite me vela;

Sinto vibrar em mim as inúmeras paixões
De uma nau sofrendo;
O vento, a tempestade e as suas convulsões

Sobre o abismo imenso
Embalam me. Outras vezes é a calma, esse espelho
Do meu desespero!


Charles Baudelaire

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Sinfonias do Ocaso



Musselinosas como brumas diurnas
descem do ocaso as sombras harmoniosas,
sombras veladas e musselinosas
para as profundas solidões noturnas.

Sacrários virgens, sacrossantas urnas,
os céus resplendem de sidéreas rosas,
da Lua e das Estrelas majestosas
iluminando a escuridão das furnas.

Ah! por estes sinfônicos ocasos
a terra exala aromas de áureos vasos,
incensos de turíbulos divinos.

Os plenilúnios mórbidos vaporam ...
E como que no Azul plangem e choram
cítaras, harpas, bandolins, violinos...

Cruz e Sousa

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Em violino fado




Ponho as mãos no teu corpo musical
Onde esperam os sons adormecidos.
Em silêncio começo, que pressente
A brusca irrupção do tom real.
E quando a alma ascendendo canta
Ao percorrer a escala dos sentidos,
Não mente a alma nem o corpo mente.
Não é por culpa nossa se a garganta
Enrouquece e se cala de repente
Em cruas dissonâncias, em rangidos
Exasperantes de acorde errado.

Se no silêncio em que a canção esmorece
Outro tom se insinua, recordado,
Não tarda que se extinga, emudece:
Não se consente em violino fado.

José Saramago

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Lacrimosa


Lacrimosa dies illa
Qua resurget ex favilla
Judicandus homo reus.

Huic ergo parce, Deus
Pie Jesu Domine
Dona eis requiem, Amen.

Tradução:

Lacrimosa
Dia de lágrimas aquele
em que o homem pecador renasça da sua cinza
para ser julgado!

Tende, pois, piedade dele, ó meu Deus!
Ó piíssimo Jesus, ó Senhor,
concedei-lhe o repouso eterno. Amém.

"Todas as artes contribuem para a maior de todas as artes, a arte de viver."

 Bertold Brecht

sexta-feira, 18 de maio de 2012



A educação do homem deve começar pela poesia, ser fortificada pela conduta justa e consumar-se na música"
(Confúcio)

sábado, 12 de maio de 2012

O maestro!


Gosto de ver o maestro regendo a orquestra,
É como se fosse  uma coreografia,
Como se o corpo todo dançasse ,
E de suas mãos , a melodia ecoasse,
Bela, doce , divina e mágica
E ficasse gravada eternamente em nossos corações.


Nana Pereira

quinta-feira, 5 de abril de 2012



















Cada um de nós para o tempo em busca do segredo da vida. O segredo da vida está na arte.
Oscar Wilde

sábado, 3 de março de 2012

Dia Nacional da Música Clássica.

























Em 5 de março ( nascimento de Villa-Lobos ), comemora-se no Brasil o Dia Nacional da Música Clássica.