quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Tchaikovsky



Tchaikovsky sentia-se atormentado por tendências homossexuais desde a juventude e tentando combater seus desejos, desposou uma aluna do Conservatório de Moscou, mas o casamento foi um suplício para ambos. Durante 14 anos a baronesa Nadyezhda von Meck apoiou financeiramente o compositor e durante este período trocaram numerosas cartas sem jamais terem se encontrado.

Bach



Bach teve sete filhos fruto do seu primeiro matrimônio e treze do segundo. Uma de suas maiores obras, A Paixão segundo São Mateus, um oratório que representa o sofrimento e a morte de Cristo segundo o Evangelho de São Mateus, tem duração de mais de 2 horas e meia (em algumas interpretações, mais de 3 horas) é a obra mais extensa do compositor. Bach ficou cego no final da vida e morreu devido a uma intervenção cirúrgica fracassada nos olhos. O compositor Händel também morreu cego.

Wagner



Em março de 1857, Wagner foi surpreendido por uma mensagem de Sua Majestade Imperial Dom Pedro II, Imperador do Brasil, que estava muito interessado no trabalho do compositor e queria que ele viesse para o Rio de Janeiro. Wagner enviou partituras ricamente encadernadas e autografadas de O Navio Fantasma, Tannhäuser e Lohengrin para o Brasil e ficou aguardando uma resposta que (nunca chegou). Wagner acreditou mesmo que havia sido alvo de uma brincadeira quando, anos mais tarde, o próprio Pedro II compareceu para cumprimentá-lo pessoalmente no primeiro Festival de Bayreuth. A resposta aguardada por Wagner nunca chegou, e o mais provável é que o Imperador tenha sido dissuadido por seus ministros, devido ao envolvimento do compositor com atividades revolucionárias.


Rossini compôs a maior parte de sua obra embriagado.
 A ópera O barbeiro de Sevilha teria sido escrita às pressas, em 13 dias, para o pagamento de uma dívida. Ela foi vaiada na estréia, no Teatro Argentina, em Roma, no ano de 1817.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012



Há uma espécie de etiqueta no mundo da música erudita. Só se aplaude uma apresentação depois que todas partes da composição (os chamados movimentos) são executadas. Bater palmas nos intervalos dos movimentos tira a concentração dos instrumentistas.


Wolfgang Amadeus Mozart escreveu a ópera Don Giovanni em um só dia. Ela foi executada pela primeira vez no dia seguinte, sem qualquer ensaio. Mozart teve 600 composições catalogadas.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Erhu



O Erhu é um instrumento musical originário da China com duas únicas cordas e é tocado com um arco (normalmente feito com crina de cavalo, como nos arcos de violinos comuns, mas há também os sintéticos, mas é preferível o arco de crina de cavalo). Ele é também chamado de violino chinês ou chinese violin, na língua inglesa, embora tenha aparecido muito tempo antes do violino. O instrumento é um dos mais conhecidos da China.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

A Flauta mágica




Escrita em 30 de setembro de 1791, a ópera A flauta mágica foi um sucesso instantâneo. Uma outra informação que faz essa opera tão especial: é que essa foi a primeira vez que Mozart compôs para o teatro comum, como se ele fosse apenas um mero compositor de farsas e operetas.

Por séculos essa peça tem sido um sucesso devido a sua combinação de espetaculares efeitos sonoros, que são geralmente traduzidos durante as apresentações no teatro como efeitos visuais. A flauta mágica é uma mistura de conto de fadas que trás uma combinação única entre o obscuro e o ridículo.

Uma das primeiras pessoas a ver a montagem da flauta mágica foi Karl Mozart, o filho de Mozart que na época tinha sete anos de idade. Por documentos históricos se sabe hoje em dia que Mozart escreveu para Constanze, e que Karl teria ficado maravilhado com o espetáculo.

A Flauta Mágica pode ser considerada como a mais famosa composição de Mozart, ou pelo menos como a ópera de sua autoria que obteve mais sucesso e reconhecimento público, pois transcende idade, linguagem e a linha do tempo. Um dado interessante é que Mozart Faleceu dois meses após a primeira apresentação da Flauta Mágica.

A história da Flauta Mágica começa com a aparição do príncipe Tamino sendo atacado por uma serpente. O príncipe desmaia e as três damas da noite, que são assistentes da rainha da noite, aparecem e vencem a serpente. Quando elas saem de cena, o jovem Papageno aparece e, quando questionado diz a ele que seu trabalho é capturar pássaros para a rainha da noite, e que ele era a pessoa que tinha derrotado a serpente. Quando as três damas reaparecem, elas punem Papageno por mentir e mostram ao príncipe a imagem da princesa que supostamente teria sido capturada pelo maligno Sarastro. E durante essa explicação, A rainha da noite aparece e promete a mão de sua filha em casamento ao príncipe caso ele a salve do mago. O príncipe recebe da rainha uma flauta mágica e Papageno um par de sinos mágicos. Papageno e Tamino são guiados por três espíritos que lhes mostrarão o caminho. Daí então, a aventura se torna um conto mágico cheio de aventura e desafios que o príncipe tem que passar para salvar sua futura princesa Pamina.

A opera é cheia de momentos belíssimos e profundos, onde o verdadeiro amor triunfa contra todos os poderes existentes. A ópera é também uma ode ao amor puro e a delicadeza. Eu não diria que é a minha peça favorita de Mozart, porem é uma que vale muito a pena conhecer, mesmo que seja só a opera cantada, que é realmente belíssima.


Empresa japonesa amadurece bananas ao som de Mozart



A companhia japonesa Toyooka Chuo Seika começou a vender as “Bananas Mozart” em supermercados da província de Hyogo. As frutas, de acordo com a empresa, são amadurecidas ao som de músicas do compositor clássico Wolfgang Amadeus Mozart.
As bananas, produzidas nas Filipinas, passam uma semana em uma câmara de amadurecimento japonesa. O local é aparelhado com alto-falantes que tocam o “Quarteto de cordas n.17″, o “Concerto de Piano 5 em Ré Maior”, entre outras obras.
Representantes da companhia acreditam que a música torna as frutas mais doces. Cada cacho é vendido por 300 ienes (equivalente a cerca de 6 reais).
As informações são do Japan Times.

Curiosidades sobre Mozart

    


Mozart tinha aproximadamente 1,53 de altura.
    Sua orelha esquerda era visivelmente deformada (concha da orelha), sem a parte do lóbulo.
    Seu nariz era avantajado.
    Sua pele era pálida.
    Era franzino durante a juventude.
    Risonho, muitas vezes seu comportamento era de uma pessoa tola. Profano, falava alto e ria como uma hiena. Sua personalidade era desagradável e na maioria das vezes as pessoas desgostavam de sua companhia.
Seu caráter era complexo. Diziam que seus hábitos eram incontroláveis e inaceitáveis. Ele também tinha uma grande fama de ser inadequado e por onde passava causava problemas e caos.




O cão de Mozart





Mozart teve vários anos de glória, sendo reconhecido por reis e rainhas de toda Europa. No entanto, nunca soube lidar com dinheiro. A exploração de sua bondade e genialidade musical logo surgiria por parte de grandes oportunistas. Já casado, começou a ver sua vida desmoronar. A mulher, abandonou-o. A mãe, que tanto amava, adoeceu gravemente. Mozart, sem dinheiro, vendia composições em troca de remédios para sua mãe, que faleceu após alguns meses. Triste e desiludido, Mozart caiu enfermo.

O único amigo fiel, seu cachorro, foi quem ficou ao seu lado até o dia de sua morte, em 5 de Dezembro de 1791. Mozart foi enterrado numa vala comum, em Viena. Sua mulher, Constanze Weber, que estava em Paris, ficou sabendo da morte de Mozart e partiu para Viena afim de visitar o túmulo do marido. Ao chegar lá, entrou em desespero ao saber que Mozart havia sido enterrado como indigente, sem que lhe dessem nem uma placa com seu nome como lápide.

Era dezembro (inverno europeu), fazia frio e chovia em Viena. Constanze resolveu "vasculhar" o cemitério à procura de alguma "pista" que pudesse dizer onde Mozart fôra enterrado. Procurando entre os túmulos, viu um pequeno corpo, congelado pelo frio, em cima da terra batida. Chegando perto reconhece o cachorro querido de Mozart.

Hoje, quem visitar Viena, verá um grande mausoléu, onde está o corpo de Mozart e de seu cachorro. Foi por causa do amor desse animal de estimação que Mozart pode ser achado e removido da vala comum onde fôra enterrado. Ele permaneceu com seu dono até depois do final. Morreu junto ao tumulo de seu dono porque, sem ele, não poderia mais viver. "



PS:   Não existe nada que nos fale com exatidão nem que o cão era mesmo de Mozart, nem que ele o seguiu de fato até o cemitério, nem muito menos que ele congelou junto ao túmulo do compositor.

terça-feira, 9 de outubro de 2012



Temos dois ouvidos. Com um escutamos os ruídos do tempo, passageiros, que desaparecem. Com o outro ouvimos a música da alma , eterna, que permanece.

Rubem Alves

sábado, 6 de outubro de 2012

Puccini



Puccini, autor de La Bohème, Tosca e Madama Butterfly vivenciou uma grande tragédia pessoal. Sua esposa, Elvira Gemignani, extremamente ciumenta, acusou a empregada da família Doria Manfredi de seduzir e manter relações sexuais com Puccini. Pressionada por Elvira, que passou a infernizar sua vida, Dora cometeu suicídio bebendo veneno na cozinha da casa dos Puccini. A autópsia confirmou a virgindade da moça e Elvira teria sido presa por cinco meses por injúria contra a empregada, além de pagar indenização à família da acusada. Puccini e Elvira se separaram após o episódio mas depois se reconciliaram. "Que tema para uma ópera!" teria dito um colunista da época. Com toda razão.