sábado, 31 de dezembro de 2011

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Feliz Ano Novo!


























Que no próximo ano a vida seja uma bela e doce sinfonia!

Nana Pereira

Feliz Ano Novo!

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Inverno / Vivaldi

Vivaldi






















Antonio Lucio Vivaldi (Veneza, 4 de março de 1678 — Viena, 28 de julho de 1741) foi um compositor e músico italiano do estilo barroco tardio. Tinha a alcunha de il prete rosso ("o padre ruivo") por ser um sacerdote de cabelos ruivos.
Compôs 770 obras, entre as quais 477 concertos e 46 óperas. É sobretudo conhecido popularmente como autor da série de concertos para violino e orquestra Le quattro stagioni ("As Quatro Estações")

Vivaldi - Tormenta - Storm

Moonlight Sonata





















Não dê ouvidos aos conselhos de ninguém, senão o do vento que passa e nos conta as histórias do mundo.

Claude Debussy

Túmulo de Debussy


























Cimetière de Passy , Paris, França.

Claude-Achille Debussy (Saint-Germain-en-Laye, 22 de Agosto de 1862 — Paris, 25 de Março de 1918) foi um músico e compositor francês.
Morreu aos 56 anos de idade.

Clair De Lune


Claude Debussy





















Claude-Achille Debussy (Saint-Germain-en-Laye, 22 de Agosto de 1862 — Paris, 25 de Março de 1918) foi um músico e compositor francês.
A vocação musical do jovem foi descoberta por M.me Fauté de Fleurville, que o preparou para o Conservatório, onde foi admitido em 1873. Em 1884 recebe o grande prêmio de Roma de composição. Viaja para Moscou, com M.me von Meck, protetora de Tchaikovsky, interessando-se pela obra do então desconhecido Mussorgsky, que o influenciará.

Após uma estada na villa Médici, em Roma, retorna a Paris, em 1887, entrando em contato com a vanguarda artística e literária. Freqüenta os mardis de Mallarmé. No mesmo ano conhece Brahms, em Viena. Em 1888 ouve, em Bayreuth, Tristão e Isolda, de Wagner, que lhe causa profunda impressão.

A vida de Debussy corre sem grandes acontecimentos, exceutando-se o escândalo doméstico do seu divórcio (deixa Rosalie Texier para casar-se com Emma Bardac) e a estréia tumultuosa de Pelléas et Mélisande, em 1902.

A obra de Debussy é bastante diversificada, do ponto de vista dos gêneros e das formas que utilizou. Não se pode dizer que tenha sido compositor essencialmente vocal ou instrumental, sinfônico ou de câmara, pois todas as suas obras, em que pese a diversidade de meios que utilizou, parecem transmitir a mesma mensagem. A abertura de um universo sonoro inteiramente novo, em que a sugestão ocupou o lugar da construção temática e definida. De modo geral, sua obra pode ser dividida em música para orquestra, música de câmara e para instrumentos solos, música para piano, canções e música coral, obras cênicas e música incidental.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011






















"A música é como um tapete, feito com muitos fios e fibras entrelaçados, de cores variadas, que formam desenhos geométricos no espaço antes de darem lugar ao silêncio. Um músico é como um tecelão que desenha sons no espaço vazio, e nos comove."

Swami Dayananda

domingo, 4 de dezembro de 2011

Carta de amor de Ludwig Van Beethoven



















Bom dia! Todavia, na cama se multiplicam os meus pensamentos em ti, minha amada imortal; tão alegres como tristes, esperando ver se o destino quer ouvir-nos. Viver sozinho é-me possível, ou inteiramente contigo, ou completamente sem ti. Quero ir bem longe até que possa voar para os teus braços e sentir-me num lugar que seja só nosso, podendo enviar a minha alma ao reino dos espíritos envolta contigo. Tu concordarás comigo, tanto mais que conheces a minha fidelidade, e que nunca nenhuma outra possuirá meu coração; nunca, nunca… Oh, Deus! Por que viver separados, quando se ama assim?


Minha vida, o mesmo aqui que em Viena: sentindo-me só, angustiado. Tu, amor, tens-me feito ao mesmo tempo o ser mais feliz e o mais infeliz. Há muito tempo que preciso de uma certeza na minha vida. Não seria uma definição quanto ao nosso relacionamento?… Anjo, acabo de saber que o correio sai todos os dias. E isso me faz pensar que tu receberás a carta em seguida.

Fica tranquila. Contemplando com confiança a nossa vida alcançaremos o nosso objectivo de vivermos juntos. Fica tranquila, queiras-me. Hoje e sempre, quanta ansiedade e quantas lágrimas pensando em ti… em ti… em ti, minha vida… meu tudo! Adeus… queiras-me sempre! Não duvides jamais do fiel coração de teu enamorado Ludwig.

Eternamente teu,
eternamente minha,
eternamente nossos.

Ludwig van Beethoven

Beethoven























Foi da primeira vez
que ouvi o tam tam tam tam de Beethoven
era eu criança ainda nada
conhecia da pomba sob o cipreste
nem de dores de dentes nem da dor de Dante
muito menos da dor diante.

Foi como eu se fosse o estado puro
dum cristal que tinisse no interior duma redoma
de dentro para dentro de si próprio
de dentro para dentro do próprio cristal
da primeira vez que ouvi Beethoven
era eu criança ainda nada conhecia dos pátios de Granada
nem de ananases redondos do Vietnam,
só sabia um pouco do sabor do sol e do sal
que trinta anos mais tarde em Londres
descobri mediterrânico.

E no entanto
o sangue acendeu-se-me de pólvora
– uma catedral cheia de formigas
no sítio dito da habitação da alma,
os músculos retesaram-se-me como a um cro-magnon
meditando um búfalo em Altamira
e fiquei a vida inteira a imaginar um homem surdo
atulhado em raízes de liamba
a cheirar fumo pelos tímpanos dos olhos.

Vieira Calado

Mozart















Lêem-se os gregos
suecos, alemães
ou a doce língua
de não sei quantos
de não sei que imóvel pedaço de página
claves de sol
talvez o latim o alano o islandês
e é sempre a mesma música
sempre como um veio numa flor grossa obscena
Diz um um alfinete diz outro
um parafuso
pois sim
uma fina difusa coisinha semimorta
semi-deitada
semi-cerrada
uma inteligente coisa muda
maior que um tiro na orelha
pois não
uma espécie de porta
de dor discreta.

Meu bom senhor
olhai
nos prados nas tabernas
nos ermitérios
nos armários
um rasto de cão

Nos óculos do primeiro violino
tudo desaparece.

Tendes vós sono, desejo
de novas estações? Tendes florins?
Tendes, acaso, em dias
já passados
mãos musicais, sinais
de outras mortes?

Jules Morot

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Pour Elise.


























Em 1810, Ludwig van Beethoven foi a um recital de uma menina chamada Teresa, que diziam ser um prodígio do piano.


Teresa tocou alguma peças simples e encantou o genial compositor alemão, que lhe pediu, então, que executasse uma de suas obras.

Teresa ficou sem ação e saiu do palco soluçando. Beethoven foi atrás dela e perguntou-lhe o que tinha acontecido.

“Suas composições são muito complexas, eu não saberia tocar nenhuma”, disse-lhe Teresa.

Com pena da menina, Ludwig prometeu que iria compor uma música fácil para ela tocar.

No dia seguinte, ele entregou à Teresa a partitura de “Pour Therese”. Não se sabe por que – talvez por erro de algum copista – “Pour Therese” passou para a história com nome de Pour Elise.

Túmulo de Johann Sebastian Bach












Túmulo de Bach na Igreja de São Tomás (Thomaskirche) em Leipzig, Alemanha)

Túmulo de Chopin


























Local: Père-la-chaise, Paris.

Chopin morreu rodeado de amigos e como gostava muito de flores, logo depois da morte recebeu tal quantidade que parecia repousar num jardim. Como era costume na época, foi feita uma máscara mortuária por um escultor. A máscara foi rejeitada pela família, pois demonstrava claramente a expressão de sofrimento (Chopin morreu sufocado), mas o escultor remodelou a peça, dando assim uma aparência mais tranquila. Com o pianista era extremamente patriota, seu coração foi enviado para a igreja de Santa Cruz, em Varsóvia.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

A Música






A música p'ra mim tem seduções de oceano!
Quantas vezes procuro navegar,
Sobre um dorso brumoso, a vela a todo o pano,
Minha pálida estrela a demandar!

O peito saliente, os pulmões distendidos
Como o rijo velame d'um navio,
Intento desvendar os reinos escondidos
Sob o manto da noite escuro e frio;

Sinto vibrar em mim todas as comoções
D'um navio que sulca o vasto mar;
Chuvas temporais, ciclones, convulsões

Conseguem a minh'alma acalentar.
— Mas quando reina a paz,
quando a bonança impera,
Que desespero horrivel me exaspera!

(Charles Baudelaire)

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Harpa


































A harpa é um dos instrumentos mais antigos. Teria se originado dos arcos de caça que faziam barulho ao roçarem na corda. Ela é sempre triangular, lembrando um arco de caça. Tem-se conhecimento através de fábulas épicas, poesias e trabalhos de arte, que as harpas existiam séculos antes de Cristo, na Babilônia e Mesopotâmia. Foram encontrados desenhos de harpas na tumba do Faraó Egípcio Ramsés III (1198-1166 a.C.), em esculturas da Grécia antiga, em cavernas do Iraque que datam desde 2900 a.C. e textos religiosos judaico-cristãos afirmam que a harpa e a flauta existiam antes mesmo do Dilúvio.[1] A harpa é constituída pelo corpo, pedais e cordas

Durante o crescimento do islamismo, durante o século VIII, a harpa viajou do norte da África até a Espanha e rapidamente se espalhou pela Europa. Em torno de 1720 foi inventada a harpa com pedais, um desenvolvimento muito importante para o instrumento. Acredita-se que tenha sido inventada por Celestin Hochbrücker, tendo sido aperfeiçoada mais tarde pelo francês Érard em 1810. Atualmente a harpa sinfônica tem 46 ou 47 cordas paralelas e sete pedais, sendo quatro do pé direito e três do pé esquerdo e tem a extensão de seis oitavas.

A trompa





















A trompa é um instrumento de sopro da família dos metais. Muito antigo (os antigos egípcios já o conheciam), passou aos hebreus, aos gregos e aos romanos.
A história da trompa começa há milhares de anos, quando o homem aprendeu a usar chifres de animais como instrumento. Quando se passou a forjar metais, o instrumento deixou de ser feito de chifre, passando ao metal. O tubo ganhou extensão, ficando enrolado para ser mais compacto.

Na idade média, a trompa de caça (corno di caccia) era usada pelos caçadores como uma forma de comunicação e sinalização dentro florestas. O instrumento não passava de um tubo metálico enrolado, com um pavilhão numa extremidade e o bocal na outra. Mais tarde, descobriu-se por acaso que, ao por a mão obstruindo parcialmente a campana, todos os sons baixavam de meio tom, ampliando a gama de sons possíveis a trompa na época (que por não possuir chaves ou pistos, tinha os sons limitados à série harmônica de sua fundamental.

Bach e Handel incluíram corni di caccia nas partituras dos seus concertos.

Instrumentos da família da trompa têm sido encontrados por arqueólogos. Os judeus ainda hoje usam o shofar, um chifre de carneiro oco e com um orifício a servir de bocal, que eles usam nas ocasiões solenes, como para anunciar o Yom Kippur ou o Rosh Hashana (ano novo judaico), e cujo som tem um significado religioso para os hebreus. As palavras que traduzem "trompa" em outras línguas, como corno (em italiano e espanhol), cor (em francês), horn (em inglês e alemão), hoorn (em holandês), significam "chifre" nas respectivas línguas.

domingo, 2 de outubro de 2011
















Os primeiros dados documentados sobre composições musicais referem-se a dois hinos gregos dedicados ao deus Apolo, gravados trezentos anos antes de Cristo nas paredes da Casa do Tesouro de Delfos, além de alguns trechos musicais também gregos, gravados em mármore, e mais outros tantos egípcios, anotados em papiros. Nessa época, a música dos gregos baseava-se em leis da acústica e já possuía um sistema de notações e regras de estética.

Dia do músico / 22 de novembro





















Dia 22 de novembro se comemora o dia do Músico. Essa data foi escolhida por ser o dia de Santa Cecília, padroeira dos músicos. A santa foi eleita como padroeira, pois conta-se que no momento de sua morte ela estava cantando a Deus.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011




















"Põe toda a tua alma nisso, toca da maneira como sentes a música!"

Chopin

quarta-feira, 28 de setembro de 2011




















Surgiu a primavera.
Ela inundou as ruas, as casas e os jardins.
Um violino toca Vivaldi ...

Nana Pereira

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Ao som de um violino


















A Imaginação rodopiava alegremente

Ao som de um violino

Que chorava melodias de amor

Ao cair da noite.

A atmosfera romântica

Traduzia os sentimentos

Que esvoaçavam pelo ar

Feito folhas levadas pelo vento.

E ela sentia-se inebriante

Com a felicidade que a envolvia

Como um manto

E deixava-se acalentar docemente

Ouvindo aquele som

Que a elevava transbordante.

E o pensamento esvoaçante

A conduzia por terras distantes

Onde o amor fizera o seu ninho

E a conduzia, hesitante.

Tinha medo de acordar

E naquele instante

Não mais lembrar

Desse momento de euforia

Que amava tanto.

O som se extinguia lentamente,

Chorava a melodia

Que não queria se desfazer da noite

Que se prolongava...fria.


Débora Benvenuti

domingo, 25 de setembro de 2011


























"Qualquer música, ah, qualquer,
Logo que me tire da alma
Esta incerteza que quer
Qualquer impossível calma!"

Fernando Pessoa

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Melodia sentimental

sábado, 24 de setembro de 2011

Albert Ketelbey
























Albert William Ketelbey, que viveu entre 1875 e 1959, foi compositor, maestro e pianista. Nasceu em Birmingham, mas a sua carreira musical começou em Worcester, onde, com apenas 11 anos interpretou uma sonata composta por si próprio, na presença de Edward Elgar, que nessa altura era professor da música naquela cidade.
Compôs e interpretou obras para diversos instrumentos e para orquestra. Para algumas delas usou os pseudónimos de Raoul Clifford e de Anton Vodorinski.
Foi director do Teatro de Vaudeville e aí escreveu parte da sua sua música vocal e instrumental. Ganhou grande popularidade com as canções que foram utilizadas como banda sonora de filmes e com a música orquestral muito utilizada como música de ambiente.


















"O amor é como um violino. A música pode parar de vez em quando,
mas as cordas estão sempre lá."



















“Um hálito de música ou de sonho, qualquer coisa que faça quase sentir, qualquer coisa que faça não pensar.”

Fernando Pessoa



A música é a linguagem dos espíritos.

Khalil Gibran






















A música é celeste, de natureza divina e de tal beleza que encanta a alma e a eleva acima da sua condição
Aristóteles




















Entre as graças que devemos à bondade de Deus, uma das maiores é a música. A música é tal qual como a recebemos: numa alma pura, qualquer música suscita sentimentos de pureza .
Miguel Unamuno

















"Erram as pessoas que pensam que minha arte me vem com facilidade. Eu lhe garanto, querido amigo, que ninguém devotou tanto tempo e pensamento a composição quanto eu. Não há um único mestre famoso cuja música eu não tenha estudado muitas vezes"

Mozart

Triumphal March from Aida

Marcha slava

Dança Húngara Nº5


Tannhauser

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

A Sagração da Primavera



















A Sagração da Primavera tem subtítulo “Cenários da Rússia Pagã”. O balé retrata os festivais e rituais de uma sociedade antiga que celebra a chegada da primavera. As cerimônias culminam com o sacrifício da Escolhida, uma jovem que deve dançar até a morte. A Sagração da Primavera é um balé em dois atos composto por Igor Stravinsky e estreado em 1913. É considerada a obra que marca o início do modernismo na história da música. Feita sob encomenda para os Balés Russos de Diaghilev, teve sua Premiére no dia 29 de maio de 1913 no Théâtre des Champs-Élysées, em Paris. Com sua exótica abordagem rítmica, desafiando bom número de regras e contestando tudo que se conhecia até então a obra causou um escândalo memorável na capital francesa.

A obra subdivide-se em duas partes principais:


A adoração da terra (8 seções)


A Primeira Parte retrata a adoração da comunidade à Terra. Inclui rituais de augúrios (adivinhação) por jovens meninas, uma dança de rapto simulada durante a qual os homens fazem de conta que roubam as garotas, uma dança de roda, além de disputas entre os clãs rivais. Então o Sábio Ancião chega numa procissão. Ele oferece um ritual de culto à Terra. A primeira Parte culmina com a Dança da Terra (onde os primeiros esboços de Stravinsky se referem ao “esgotamento da Terra pela dança”)


O sacrifício (6 seções).

A Segunda Parte concentra-se em torno do sacrifício. Começa com uma misteriosa dança de roda realizada pelas garotas. A Escolhida é glorificada por todos os presentes. Depois os anciãos são intimados a realizar um ritual. Destrambelhada, a Escolhida inicia uma dança selvagem e orgíaca. Quando sua força se acaba, ela é reanimada por uma força inominável. Por fim, completamente exausta, a Escolhida cai morta ao chão.

A orquestração necessária é gigantesca (nada menos que 8 trompas no colossal grupo de 38 instrumentos de sopro). A obra confronta todas as exigências da tradição da música ocidental, que, até o início do século XX, colocam a melodia e a harmonia acima do ritmo na hierarquia dos elementos musicais. A Sagração subordina as duas primeiras à terceira. Essa inovação e a inspiração que ela causou nas gerações futuras causaram uma profunda revolução naquilo que se acreditava em música.


"Sonhei com um grande ritual pagão! Tive uma soberba visão repleta dos mais inusitados efeitos sonoros indefiníveis..."
Igor Stravinsky


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sábado, 3 de setembro de 2011

Nabucodonosor




















Nabucodonosor II foi um importante imperador babilônico que governou entre os anos de 604 a.C. e 562 a.C. Filho do rei Nabopolasar, nasceu em 632 a.C. e morreu em 562 a.C.


Principais realizações:

- Conquistou o reino de Judá em 587 a.C.

- Construção dos Jardins Suspensos da Babilônia, obra para agradar sua esposa Amitis.

- Construiu um zigurate em formato de pirâmide com aproximadamente 90 metros de altura. Este zigurate ficou conhecido como Torre de Babel.

- Conquistou parte dos territórios da Cicília, Fenícia e Síria.

- Derrotou o exército egípcio do faraó Neco II em 605 a.C.

- Cercou a cidade de Tiro (antiga cidade Fenícia) durante 13 anos.

- Construiu muralhas para proteger a capital da Babilônia.

- Reformou templos religiosos.

- Fez melhorias no sistema de irrigação.


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Nabucco



















Nabucco é uma ópera em quatro atos de Giuseppe Verdi, com libreto de Temistocle Solera, escrita em 1842. A ação da ópera conta a história do rei Nabucodonosor da Babilônia.

Ato I: "Jerusalém"

Os judeus oram diante templo de Salomão. O sumo-sacerdote Zacarias entra com Ana, sua irmã, e Fenena, filha de Nabucco, tida como refém pelos judeus. Zacarias avisa ao povo que Javé não vai abandonar o povo judeu. Ismael, chefe militar e sobrinho do rei de Jerusalém, entra com seus soldados e avisa de que Nabucco destrói tudo.

Zacarias espera que haja um milgre e entrega Fenena a Ismael para que ela tenha sua segurança garantida. Ambos são amantes, e se conheceram na Babilônia. Abigail, a outra filha de Nabucco -que também é apaixonada por Ismael - entra conduzindo um exército de assírios para ocupar o templo. Os assírios estão vestidos como judeus. Abigail chantageia Ismael, dizendo que ela salvará seu povo caso ele lhe retribua o amor, mas Ismael não aceita.

Reaparecem os judeus, assustados com a reaproximação de Nabucco, que é enfrentado por Zacarias, que o denuncia por blasfêmia e ameaça executar Fenena. Esta é entregue a Nabucco por Ismael, que é reprimido pelos judeus. Nabucco manda incendiar o templo.
Ato II: "O Blasfemo"

Palácio de Nabucco, na Babilônia. Abigail acha um pergaminho no qual é dito que ela é filha de escravos, e não de Nabucco. Jura vingança a ele e a Fenena, enquanto lembra de Ismael e acha que ele poderia ter salvado sua vida. Entra o Sumo Sacerdote e avisa que Fenena mandou libertar os prisioneiros judeus, e que, devido à traição, Abigail será nomeada herdeira do trono, em vez de Fenena.

Em outro local, Zacarias ora e tenta convencer os assírios a esquecerem seus ídolos. Fenena entra nos aposentos de Zacarias, e este tenta convertê-la. Os levitas entram e encontram Ismael, que fora banido. Zacarias perdoa Ismael, por este ter salvado um judeu - Fenena, agora convertida. Abdalo, conselheiro do palácio, entra e avisa Fenena sobre os boatos sobre a morte de Nabucco, e que sua vida está em risco.

Entra o Sumo Sacerdote e proclama a regência de Abigail. É anunciada a sentença de morte aos judeus. Fenena se recusa a entregar o cetro a Abigail. Inesperadamente, entra Nabucco, toma a coroa e a coloca em suas cabeças. Nabucco diz que derrotou Baal e Javé, e por isso mesmo não é rei. É Deus. Nesse instante, cai um raio na cabeça de Nabucco, que fica louco. Abigail recupera a coroa.

Ato III: "A Profecia"

Jardins Suspensos da Babilônia. Abigail é proclamada regente e é instigada a condenar à morte os judeus, mas, antes disso, Nabucco entra atordoado. Abigail explica que está na função de regente porque o rei está impedido de reinar, e lhe entrega a ordem de execução aos judeus, esperando que ele decrete a morte de Fenena - agora, convertida ao judaísmo. Nabucco assina, mas pergunta sobre o que vai acontecer a Fenena, e Abigail avisa que ela também vai morrer, junto com os outros judeus. Nabucco tenta mostrar o documento a Abigail dizendo que ela é uma impostora, mas ela já o tem em mãos e o rasga em pedaços. Nabucco chama os guardas, mas não é atendido. Sem saída, roga clemência a Abigail, que permanece irredutível.

Enquanto isso, os judeus permanecem descansando do trabalho escravo, diante das margens do Eufrates, e relembram sua pátria perdida. Zacarias anuncia que eles estarão livres do cativeiro em breve, e Javé os ajudará a derrotar a Babilônia.
Ato IV: "O ídolo destruído"

Nabucco está em seus aposentos e ouve o grito por Fenena. Ao olhar para a janela, vê que Fenena está sendo executada. Ao tentar abrir a porta, dá-se conta de que é prisioneiro. Neste momento, Nabucco implora perdão a Javé, rogando-lhe conversão, juntamente como a seu povo. Ao recuperar a razão, entra Abdalo se certifica de que Nabucco é novamente ele próprio, e já está com todas as suas faculdades recuperadas. E tenta buscar o trono.

Os carrascos preparam a execução de Zacarias e de seu povo. Fenena é aclamada como mártir, e em sua última prece, roga a Javé que a receba no céu. Nabucco acaba com a escravidão dos judeus e anuncia que ele próprio é um deles. A estátua de Baal e destruída e Abigail se suicida, implorando a Ismael que se una novamente a Fenena. O povo reconhece o milagre, e direciona louvores a Javé.


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quarta-feira, 10 de agosto de 2011


























Toda a obra de um homem, seja em literatura, música, pintura, arquitetura ou em qualquer outra coisa, é sempre um auto-retrato; e quanto mais ele se tentar esconder, mais o seu caráter se revelará, contra a sua vontade.
Samuel Butler

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Broca no bambu
deixa furos de flauta.
O vento faz música.

Anibal Beça

























A música tem encantos para serenar o coração mais selvagem.
William Congreve

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Entre as graças que devemos à bondade de Deus, uma das maiores é a música. A música é tal qual como a recebemos: numa alma pura, qualquer música suscita sentimentos de pureza.
Miguel Unamuno

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O simples fato da música existir e de poder um ser humano ficar, por vêzes, comovido até o âmago por uns poucos compassos e inundado por harmonias, sempre significou para mim um profundo consôlo e uma justificação de vida.
Herman Hesse

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Música e fala - insistia - deveriam andar unidas, eram no fundo, uma e a mesma coisa, a fala era música, a música um modo de falar.
Thomas Mann
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"Se a música é o alimento do amor,toque"
William Shakespeare

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E os que foram vistos dançando foram julgados insanos pelos que não conseguiam ouvir a música.

Friedrich Nietzsche

terça-feira, 9 de agosto de 2011















A música pode ser o exemplo único do que poderia ter sido - se não tivesse havido a invenção da linguagem, a formação das palavras, a análise das ideias - a comunicação das almas.

Marcel Proust

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A música é mais que uma mulher, porque da mulher te podes divorciar, mas da música não. Uma vez que te cases, é teu amor eterno para toda a vida e vais para o túmulo com ela acima.

Astor Piazzolla


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A pintura transforma o espaço em tempo; a música, o tempo em espaço.

Hugo Hofmannsthal

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A música oferece à alma uma verdadeira cultura íntima e deve fazer parte da educação do povo.

François Guizot

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Como é que um homem sem as virtudes que lhe são próprias pode cultivar a música?

Confúcio

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Pouco importam as notas na música, o que conta são as sensações produzidas por elas.

Leonid Pervomaisky

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Calam-se as cordas.
A música sabia
o que eu sinto.

Jorge Luis Borges

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O correr das águas,a passagem das nuvens,o brincar das crianças,o sangue nas veias.Esta é a música de Deus.

Hermann Hesse

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Toda alma é uma música que se toca.

Rubem Alves

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