sexta-feira, 13 de novembro de 2009

A ópera Aída



Inicialmente, a ópera Aída era para ser o grand finale das comemorações da abertura do Canal de Suez, construído pelo francês Ferdinand de Lesseps, em 1869. Mas houve contratempos. Embora seu autor, o italiano Giuseppi Verdi, tivesse finalizado a obra em 1869, a première só foi apresentada no Cairo em 24 de dezembro de 1871, num teatro que mais tarde um incêndio devorou.

A ópera Aída é a história de amor de um general egípcio, Radamés, apaixonado por uma escrava negra etíope, Aída. Acusados de traição, acabam sendo sepultados vivos.


No primeiro ato, sobressai a romântica ária Celeste Aída, o cenário todo é composto de motivos faraônicos, colunas imensas, um templo ao fundo . Na parte inicial, a ópera é muito movimentada, com danças típicas executadas por escravos. Em cena, as preparações de guerra dos egípcios, na cidade de Mênfis, antiga capital do Egito antigo unificado, para fazer face aos etíopes no Baixo Egito, em Tebas, atual Lúxor.

O segundo ato é sem dúvida o ponto alto da ópera. A famosa Marcha Triunfal, com Radamés retornando vitorioso da campanha, é executada durante todo esse ato. A entrada dos vencidos depositando suas riquezas em frente ao faraó, as danças de escravos negros, o grande coral ao fundo, tudo prende ao máximo nossa atenção.

Nos terceiro e quarto atos há uma diminuição de ação. Os cenários ficam na penumbra, é mostrado o Rio Nilo banhado pelos raios da lua.





2 comentários:

  1. Achei o seu blog o´timo, pois ele é enxutinho e assim a gente logo lê tudo de essencial do post. Aliás, eu já te sigo há tempo. Estou de novo com você.

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  2. Vale a pena,

    Que bom ter você aqui.
    Venha sempre.
    beijos e boa Páscoa.

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