quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Música Medieval Irlandesa

Traditional Irish music No.4







Quando os sonhos nos controlam, os surdos podem ouvir melodias, os cegos podem ver cores, os derrotados podem encontrar energia para continuar. Quando não havia solo para caminhar, Beethoven caminhou dentro de si mesmo, não desistiu da vida, ao contrário, exaltou-a. Os sonhos venceram. O mundo ganhou.

Augusto Cury

domingo, 25 de maio de 2014

Franz von Suppé - Poet and Peasant - Overture

Franz von Suppé





Franz von Suppé, compositor austríaco de óperas ligeiras e regente em um período romântico, notabilizado por suas dezenas de operetas, morre em Viena em 21 de maio de 1895, tendo sido enterrado no cemitério Zentralfriedhof.

 Os pais de Suppé deram-lhe o nome de Francesco Ezechiele Ermenegildo Cavaliere di Suppé-Demelli quando nasceu em 18 de abril de 1819, em Split, Dalmácia, Império Austríaco (atual Croácia). Seus ancestrais belgas haviam emigrado para lá no século XVIII. Seu pai – pessoa de ascendência italiana e belga – era funcionário do Império Austríaco, como havia sido o avô. A mãe de Suppé era vienense de nascimento. Tinha parentesco distante com Gaetano Donizetti. Simplificou e germanizou seu nome em Viena e mudou o “Cavalieri di” para “Von”. Fora dos círculos germânicos, seu nome aparecia nos programas como Francesco Suppé-Demelli.

 Passou a infância em Zadar, onde recebeu as primeiras lições de música, tendo começado a compor com pouca idade. Fora encorajado pelo pai para a música, porém quem o ajudou foi o maestro da banda local e o maestro do coro da catedral de Spalato.

Sua Missa dalmática data desse período inicial. Como adolescente em Cremona, Suppé estudou flauta e harmonia. Sua primeira composição foi uma Missa Católica Romana que estreou na igreja franciscana de Zadar em 1832. Aos 16 anos mudou-se para Pádua a fim de estudar direito – um campo de estudo não escolhido por ele – no entanto continuou a estudar música. Suppé foi também cantor, tendo feito sua estreia como ‘basso profundo’ no papel de Dulcamara na ópera “O Elixir do Amor”, de Donizetti, no teatro Sopron em 1842.


 Embora a maior parte das óperas de Suppé tenha mergulhado numa relativa obscuridade, as aberturas “O Poeta e o Camponês” (1846) e a “Cavalaria Ligeira” (1866) sobreviveram com enorme sucesso e foram aproveitadas em todo tipo de trilha sonora para filmes, desenhos animados e propaganda, além de terem sido frequentemente executadas em concertos sinfônicos populares ao ar livre.

 Faleceu em 21 de maio de 1895, Viena, Áustria.