sexta-feira, 13 de novembro de 2009


























Verdi era um homem autoritário, que não admitia interferências em seu trabalho. Mas podia, também, ter rasgos inesperados de bom humor. Quando um certo Prospero Bertani, de Reggio Emilia, lhe escreve, em abril de 1872, para dizer que tinha detestado as duas récitas da Aida a que assistira em Parma, e lhe pede a devolução de 31,80 liras referentes às entradas, às passagens de ida e volta de trem e a “um jantar detestável” no restaurante, Verdi lhe manda o dinheiro. Mas só 27,80 liras, alegando que ele “poderia muito bem ter comido em casa”. Além disso, exige um recibo e um bilhete em que o cidadão se comprometa a nunca mais assistir a uma ópera sua.

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