sábado, 3 de setembro de 2011

Nabucco



















Nabucco é uma ópera em quatro atos de Giuseppe Verdi, com libreto de Temistocle Solera, escrita em 1842. A ação da ópera conta a história do rei Nabucodonosor da Babilônia.

Ato I: "Jerusalém"

Os judeus oram diante templo de Salomão. O sumo-sacerdote Zacarias entra com Ana, sua irmã, e Fenena, filha de Nabucco, tida como refém pelos judeus. Zacarias avisa ao povo que Javé não vai abandonar o povo judeu. Ismael, chefe militar e sobrinho do rei de Jerusalém, entra com seus soldados e avisa de que Nabucco destrói tudo.

Zacarias espera que haja um milgre e entrega Fenena a Ismael para que ela tenha sua segurança garantida. Ambos são amantes, e se conheceram na Babilônia. Abigail, a outra filha de Nabucco -que também é apaixonada por Ismael - entra conduzindo um exército de assírios para ocupar o templo. Os assírios estão vestidos como judeus. Abigail chantageia Ismael, dizendo que ela salvará seu povo caso ele lhe retribua o amor, mas Ismael não aceita.

Reaparecem os judeus, assustados com a reaproximação de Nabucco, que é enfrentado por Zacarias, que o denuncia por blasfêmia e ameaça executar Fenena. Esta é entregue a Nabucco por Ismael, que é reprimido pelos judeus. Nabucco manda incendiar o templo.
Ato II: "O Blasfemo"

Palácio de Nabucco, na Babilônia. Abigail acha um pergaminho no qual é dito que ela é filha de escravos, e não de Nabucco. Jura vingança a ele e a Fenena, enquanto lembra de Ismael e acha que ele poderia ter salvado sua vida. Entra o Sumo Sacerdote e avisa que Fenena mandou libertar os prisioneiros judeus, e que, devido à traição, Abigail será nomeada herdeira do trono, em vez de Fenena.

Em outro local, Zacarias ora e tenta convencer os assírios a esquecerem seus ídolos. Fenena entra nos aposentos de Zacarias, e este tenta convertê-la. Os levitas entram e encontram Ismael, que fora banido. Zacarias perdoa Ismael, por este ter salvado um judeu - Fenena, agora convertida. Abdalo, conselheiro do palácio, entra e avisa Fenena sobre os boatos sobre a morte de Nabucco, e que sua vida está em risco.

Entra o Sumo Sacerdote e proclama a regência de Abigail. É anunciada a sentença de morte aos judeus. Fenena se recusa a entregar o cetro a Abigail. Inesperadamente, entra Nabucco, toma a coroa e a coloca em suas cabeças. Nabucco diz que derrotou Baal e Javé, e por isso mesmo não é rei. É Deus. Nesse instante, cai um raio na cabeça de Nabucco, que fica louco. Abigail recupera a coroa.

Ato III: "A Profecia"

Jardins Suspensos da Babilônia. Abigail é proclamada regente e é instigada a condenar à morte os judeus, mas, antes disso, Nabucco entra atordoado. Abigail explica que está na função de regente porque o rei está impedido de reinar, e lhe entrega a ordem de execução aos judeus, esperando que ele decrete a morte de Fenena - agora, convertida ao judaísmo. Nabucco assina, mas pergunta sobre o que vai acontecer a Fenena, e Abigail avisa que ela também vai morrer, junto com os outros judeus. Nabucco tenta mostrar o documento a Abigail dizendo que ela é uma impostora, mas ela já o tem em mãos e o rasga em pedaços. Nabucco chama os guardas, mas não é atendido. Sem saída, roga clemência a Abigail, que permanece irredutível.

Enquanto isso, os judeus permanecem descansando do trabalho escravo, diante das margens do Eufrates, e relembram sua pátria perdida. Zacarias anuncia que eles estarão livres do cativeiro em breve, e Javé os ajudará a derrotar a Babilônia.
Ato IV: "O ídolo destruído"

Nabucco está em seus aposentos e ouve o grito por Fenena. Ao olhar para a janela, vê que Fenena está sendo executada. Ao tentar abrir a porta, dá-se conta de que é prisioneiro. Neste momento, Nabucco implora perdão a Javé, rogando-lhe conversão, juntamente como a seu povo. Ao recuperar a razão, entra Abdalo se certifica de que Nabucco é novamente ele próprio, e já está com todas as suas faculdades recuperadas. E tenta buscar o trono.

Os carrascos preparam a execução de Zacarias e de seu povo. Fenena é aclamada como mártir, e em sua última prece, roga a Javé que a receba no céu. Nabucco acaba com a escravidão dos judeus e anuncia que ele próprio é um deles. A estátua de Baal e destruída e Abigail se suicida, implorando a Ismael que se una novamente a Fenena. O povo reconhece o milagre, e direciona louvores a Javé.


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