domingo, 27 de fevereiro de 2011

Tannhäuser






















Primeiro ato:

A ação decorre durante o Século XIII e a ópera inicia-se no Reino de Vénus, onde o Cantor Tannhäuser se havia entregue às seduções da deusa. Já se passou mais de um ano e ele tem saudades das pequenas aventuras dos mortais, implorando, em vão, à deusa que o deixe partir – o que consegue apenas quando invoca o nome da Virgem Maria provocando o desaparecimento imediato do Reino de Vénus. O 2º quadro passa-se num vale no sopé de Wartburg onde um jovem Pastor toca a sua flauta. Passam Peregrinos a caminho de Roma. Tannhäuser, sentindo-se pecaminoso, roga à Virgem que o absolva das suas culpas. Surge um grupo de Caçadores chefiados pelo Senhor da Turíngia, entre os quais vem Wolfram von Eschenbach, antigo amigo de Tannhäuser. Os dois saúdam-se e o Cantor diz ao amigo que pretende partir para longe, mas Wolfram recorda-lhe que Elisabeth, a sobrinha do Senhor da Turíngia, continua à sua espera, confiante no seu amor. Tannhäuser, sentindo-se renascer com aquela notícia, decide ficar.

Segundo ato:

Passa-se na sala dos Cantores em Wartburg, onde Tannhäuser se encontra com Elisabeth, que o recebe com grandes manifestações de alegria. O Senhor da Turíngia organiza um Torneio de Canto sobre o tema "definição do Amor". Wolfram, que também ama Elisabeth, canta as virtudes da jovem, enquanto Tannhäuser, que não consegue expulsar do pensamento as seduções de Vénus, entoa um hino em louvor da deusa, o que faz fugir da sala todas as mulheres, à exceção de Elisabeth, decidida a proteger o trovador da ira dos outros cavaleiros.
O Senhor da Turíngia ordena-lhe então que parta para Roma para implorar o perdão do Papa.

Terceiro ato:

O 3º ato passa-se no vale de Wartburg ao entardecer, onde Wolfram,que renunciou ao amor de Elisabeth, vem com ela esperar os Peregrinos que vêm de Roma. Não vendo entre eles Tannhäuser, Elisabeth fica triste. Ele chega finalmente e desabafa a sua amargura a Wolfram dizendo que, perante a imensidão dos seus pecados, o Santo Padre declarara que eles só seriam redimidos quando florescessem rosas no báculo papal. Tendo perdido toda a esperança, Tannhäuser quer regressar para junto de Vénus. A imagem da deusa aparece-lhe mas desvanece-se quando Wolfram evoca o nome de Elisabeth. Com surpresa, Tannhäuser vê aproximar-se um cortejo fúnebre: Elisabeth morrera de desgosto e de piedade para com o pecador, rogando a sua salvação. Tannhäuser ajoelha perante o seu cadáver, beija-a pela última vez, e morre. Novos Peregrinos aparecem trazendo o báculo papal onde floresceram rosas, sinal de que Tannhäuser morrera purificado e perdoado.

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