Em 1810, Ludwig van Beethoven foi a um recital de uma menina chamada Teresa, que diziam ser um prodígio do piano.
Teresa tocou alguma peças simples e encantou o genial compositor alemão, que lhe pediu, então, que executasse uma de suas obras.
Teresa ficou sem ação e saiu do palco soluçando. Beethoven foi atrás dela e perguntou-lhe o que tinha acontecido.
“Suas composições são muito complexas, eu não saberia tocar nenhuma”, disse-lhe Teresa.
Com pena da menina, Ludwig prometeu que iria compor uma música fácil para ela tocar.
No dia seguinte, ele entregou à Teresa a partitura de “Pour Therese”. Não se sabe por que – talvez por erro de algum copista – “Pour Therese” passou para a história com nome de Pour Elise.
Chopin morreu rodeado de amigos e como gostava muito de flores, logo depois da morte recebeu tal quantidade que parecia repousar num jardim. Como era costume na época, foi feita uma máscara mortuária por um escultor. A máscara foi rejeitada pela família, pois demonstrava claramente a expressão de sofrimento (Chopin morreu sufocado), mas o escultor remodelou a peça, dando assim uma aparência mais tranquila. Com o pianista era extremamente patriota, seu coração foi enviado para a igreja de Santa Cruz, em Varsóvia.
A música p'ra mim tem seduções de oceano! Quantas vezes procuro navegar, Sobre um dorso brumoso, a vela a todo o pano, Minha pálida estrela a demandar!
O peito saliente, os pulmões distendidos Como o rijo velame d'um navio, Intento desvendar os reinos escondidos Sob o manto da noite escuro e frio;
Sinto vibrar em mim todas as comoções D'um navio que sulca o vasto mar; Chuvas temporais, ciclones, convulsões
Conseguem a minh'alma acalentar. — Mas quando reina a paz, quando a bonança impera, Que desespero horrivel me exaspera!