quarta-feira, 30 de abril de 2014





"Quando ouço música, a minha imaginação compraz-se muitas vezes com o pensamento de que a vida de todos os homens e a minha própria vida não são mais do que sonhos de um espírito eterno, bons e maus sonhos, e de que cada morte é o despertar."

Arthur Schopenhauer




Parece-me que na escala das medidas universais há um ponto em que a imaginação e o conhecimento se cruzam, um ponto em que se atinge a diminuição das coisas grandes e o aumento das coisas pequenas: é o ponto da arte.

Vladimir Nabokov

sábado, 19 de abril de 2014





Tenho paciência e penso: todo o mal traz consigo algum bem.
Ludwig Beethoven

terça-feira, 15 de abril de 2014

Edvard Grieg





Edvard Hagerup Grieg (Bergen, 15 de Junho de 1843 — Bergen, 4 de Setembro de 1907) é o mais célebre compositor norueguês, um dos mais célebres do período romântico e do mundo.


Obras de Edvard Grieg :


Peer Gynt
Sinfonia em Dó menor
Suíte Holberg
Humoresker
Haugtussa, ciclo de canções
Concerto nº 01 para Piano e Orquesta
 "Amanhecer"

Morning


domingo, 13 de abril de 2014

Harpas eternas





Hordas de Anjos titânicos e altivos,
Serenos, colossais, flamipotentes,
De grandes asas vívidas, frementes,
De formas e de aspectos expressivos.

Passam, nos sóis da Glória redivivos,
Vibrando as de ouro e de Marfim dolentes,
Finas harpas celestes, refulgentes,
Da luz nos altos resplendores vivos

E as harpas enchem todo o imenso espaço
De um cântico pagão, lascivo, lasso,
Original, pecaminoso e brando...

E fica no ar, eterna, perpetuada
A lânguida harmonia delicada
Das harpas, todo o espaço avassalando.


Cruz e Souza

Poema de uma folha, harpa de vento movida ao instante





Uma harpa que invento e versos a compor,
Os anjos momento se movem, a chuva cai...
Serenamente, e solta se vai...
Rodopiando ao vento uma folha a mais,

Como encantamento vou com ela onde for,
Desprendeu-se esta por sua escolha no ar,
E já posso vê-la tentar voar...

Luiz Rosa Jr.




Há delicadas músicas de harpa e de cravo
E o sopro das flautas na noite
É longo, puro e azul.

Há delicadas músicas entre sedas e rosas,
E os olhos são claros, nas luzes,
E o lábio sabe sorrir.

Nós ouvimos os violoncelos densos, obscuros,
Carregado de parábolas graves,
Violoncelos de solidão.

Nós estávamos transidos na mocidade triste
Carregados já de uma velhice amarga,
Sabendo que íamos ficar

Com o coração para sempre fechado, secreto,
Como na caixa do violoncelo:
Apenas com o oceano oculto de nossa voz.


Cecilia Meireles




Assim no teu violino, artista! adormecido
À espera do teu arco, em grupos vaporosos,
Dorme, como num céu que não alcança o ouvido,
Um mundo interior de sons misteriosos...

Olavo Bilac