terça-feira, 29 de novembro de 2011

Pour Elise.


























Em 1810, Ludwig van Beethoven foi a um recital de uma menina chamada Teresa, que diziam ser um prodígio do piano.


Teresa tocou alguma peças simples e encantou o genial compositor alemão, que lhe pediu, então, que executasse uma de suas obras.

Teresa ficou sem ação e saiu do palco soluçando. Beethoven foi atrás dela e perguntou-lhe o que tinha acontecido.

“Suas composições são muito complexas, eu não saberia tocar nenhuma”, disse-lhe Teresa.

Com pena da menina, Ludwig prometeu que iria compor uma música fácil para ela tocar.

No dia seguinte, ele entregou à Teresa a partitura de “Pour Therese”. Não se sabe por que – talvez por erro de algum copista – “Pour Therese” passou para a história com nome de Pour Elise.

Túmulo de Johann Sebastian Bach












Túmulo de Bach na Igreja de São Tomás (Thomaskirche) em Leipzig, Alemanha)

Túmulo de Chopin


























Local: Père-la-chaise, Paris.

Chopin morreu rodeado de amigos e como gostava muito de flores, logo depois da morte recebeu tal quantidade que parecia repousar num jardim. Como era costume na época, foi feita uma máscara mortuária por um escultor. A máscara foi rejeitada pela família, pois demonstrava claramente a expressão de sofrimento (Chopin morreu sufocado), mas o escultor remodelou a peça, dando assim uma aparência mais tranquila. Com o pianista era extremamente patriota, seu coração foi enviado para a igreja de Santa Cruz, em Varsóvia.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

A Música






A música p'ra mim tem seduções de oceano!
Quantas vezes procuro navegar,
Sobre um dorso brumoso, a vela a todo o pano,
Minha pálida estrela a demandar!

O peito saliente, os pulmões distendidos
Como o rijo velame d'um navio,
Intento desvendar os reinos escondidos
Sob o manto da noite escuro e frio;

Sinto vibrar em mim todas as comoções
D'um navio que sulca o vasto mar;
Chuvas temporais, ciclones, convulsões

Conseguem a minh'alma acalentar.
— Mas quando reina a paz,
quando a bonança impera,
Que desespero horrivel me exaspera!

(Charles Baudelaire)